De olho na Copa do Brasil

O São Paulo se prepara para entrar em campo mais uma vez nesta quinta-feira (23), às 21h30, pelo horário de Brasília, no MorumBIS, pela decisão da terceira fase da Copa do Brasil. E para a partida a equipe chega com uma boa vantagem, já que venceu na ida por 3 a 1.

Mesmo com a vantagem, o técnico Luis Zubeldía deve ir com força máxima para a partida, principalmente para dar ritmo ao elenco que está a vários dias sem atuar tendo em vista pausa no Campeonato Brasileiro.

CPI das Apostas Esportivas

O treinador deve inclusive manter Juan no time. Mas para além das questões dentro de campo, o Clube da Fé lida com polêmica fora das quatro linhas. O presidente do São Paulo, Julio Casares, prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Resultados e Apostas Esportivas.

O dirigente rebateu as acusações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, de que jogadores do time paulista teria manipulado o jogo contra o Palmeiras, na Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado que terminou em goleada por 5 a 0, no Allianz Parque, em duelo válido pela 29ª rodada da competição.

“Achei e acho ainda uma esperança para o futebol brasileiro um investidor do tamanho dele (John Textor), mas eu não sei se esse mesmo estudo dessa plataforma foi feito quando ele tomou uma virada histórica do Palmeira, ganhando de 4 a 1, perdeu pênalti…”, disse.

Textor errou em acusações contra o São Paulo?

Textor errou em acusações contra o São Paulo?

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Julio Casares ainda questionou os dados apresentados por Textor colhidos através ao uso da inteligência artificial para apontar manipulação de resultado no clássico paulista. “É muita vezes irresponsável, sem prejuízo de ter que apurar, você fazer juízo de valor. Olha, aquele jogador teve 80% de passes errados. Isso não significa que ele esteve envolvido. Há indícios? Então, tem que apurar. Mas, a responsabilidade tem que ser medida no que a gente fala”, acrescentou.

O mandatário também contou que foi surpreendido com as acusações do empresário norte-americano. “Eu tomei esse conhecimento pela mídia. Tenho por Textor um respeito, mas eu fiquei surpreendido. Olha, eu não faria isso. Talvez, eu levaria, se tivesse indício, para os órgãos competentes. Mas eu não faria juízo de valor em cima de profissionais”, afirmou.

“A única medida jurídica foi interpelá-lo para que ele prove. É o que nós vamos exigir. Ou, se não, ele se retrate de forma cabal”, acrescentou.

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