Estêvão não marcou em clássicos pelo Palmeiras
Diante da iminente despedida de Estêvão, joia do Palmeiras, no Allianz Parque, o jornalista André Rizek se posicionou de maneira enfática em defesa do craque. Ainda que o atacante não tenha balançado as redes em confrontos decisivos contra rivais tradicionais, essa estatística, segundo ele, não é suficiente para definir o real valor do atleta.
Assim, sob essa perspectiva, Rizek destacou que o talento e a capacidade técnica do jogador se sobrepõem, com folga, aos dados meramente numéricos. Portanto, na visão do comentarista, restringir a análise a um simples tabu seria, no mínimo, uma avaliação superficial e limitada.
Por consequência, dentro de uma abordagem mais criteriosa, esse tipo de marca negativa sequer deve ser considerado, especialmente quando se observa o desempenho consistente e a qualidade que Estêvão demonstra dentro de campo.
“Os dados pouco importam. O que importa é que estamos vendo um jogador muito especial em reta final aqui em nosso território”, afirmou Rizek, no programa “Seleção SporTV”.
Estêvão tem boas apresentações em clássicos
Apesar de acumular 13 jogos sem marcar gols contra os principais rivais e contabilizar apenas uma assistência nesses clássicos, Estêvão recebeu uma defesa contundente por parte de André Rizek. Dessa forma, nesse contexto, o jornalista ressaltou que avaliações pautadas exclusivamente em números não são suficientes para mensurar a real importância de um atleta.
Dessa forma, Rizek reforçou que é imprescindível levar em conta outros fatores, como o desempenho técnico, a influência tática e o potencial do jogador, que muitas vezes não se refletem nos indicadores estatísticos mais evidentes.
“Eu, como âncora, sou obrigado a dizer: e daí? Eu vi ele fazer partidas excelentes contra o Corinthians, por exemplo. É uma mera curiosidade ele não ter feito gols em clássicos”, completou o jornalista.

Estêvão, joia do Palmeiras. Foto: Mateus Bonomi/AGIF
Comparação com Lamine Yamal
“É muito difícil fazer projeções. O Messi, com 17 anos, não era nem sombra do que é o Lamine Yamal hoje. A gente não consegue garantir que o Yamal vai ser o que foi o Messi.” “Tenho uma expectativa muito alta com o Estêvão. Acho que ele pode chegar entre os principais jogadores do mundo. Ele tem esse potencial.”, prosseguiu.

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