Ceará pensa no futuro e age nos bastidores
O presidente do Ceará, João Paulo Silva, revelou que a diretoria já iniciou conversas para segurar dois nomes importantes do elenco. Lucas Mugni e Lourenço, peças constantes nas escalações de Léo Condé, receberam propostas de renovação, mesmo ainda tendo vínculo até o final de 2025. A estratégia demonstra que o clube não pretende esperar os últimos momentos para definir a permanência dos atletas.
Em entrevista à Rádio Verdes Mares, o dirigente explicou que os agentes já estão com as propostas em mãos. O caso de Mugni, por exemplo, segue em análise pelo seu representante, sem resposta até agora. A diretoria prefere aguardar com paciência, mas mantém a expectativa de um acordo positivo.
No caso de Lourenço, a situação teve um detalhe a mais. Segundo João Paulo, o meia chegou a ser procurado por outra equipe brasileira, mas a oferta não agradou ao Ceará. Para evitar qualquer avanço dessa negociação, o presidente ofereceu uma extensão contratual, apostando na confiança construída entre jogador e clube.
Números que falam por si
Lourenço desembarcou em Porangabuçu em 2024 e logo se tornou peça regular na equipe. Naquele ano foram 44 aparições, número que mostra a rápida adaptação ao estilo de jogo do time. Em 2025, a sequência se manteve, com o meia acumulando 39 partidas até o momento, consolidando-se como uma das referências do setor de criação.
Mugni, por sua vez, também soma estatísticas consistentes. Contratado no mesmo período, ele vestiu a camisa do Vozão em 46 compromissos no ano passado. Agora, em 2025, já disputou 37 partidas, confirmando sua importância no esquema de Condé. Os números reforçam a lógica da diretoria em investir na continuidade dos dois meias.
Condé e a espinha dorsal
Com Léo Condé no comando, o Ceará conseguiu estabilizar sua forma de jogar e criar uma base sólida. Nesse contexto, Mugni e Lourenço assumiram papéis de liderança dentro de campo, não apenas pela regularidade, mas também pela confiança que transmitem ao restante do elenco.

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A diretoria entende que perder jogadores tão influentes poderia quebrar o ritmo construído ao longo da temporada. Por isso, mesmo sem urgência contratual, a antecipação do processo de renovação é vista como um passo estratégico. Agora, resta aguardar o retorno dos empresários para que o planejamento siga firme em direção a 2026.




