Situação com Coronado é complicada
O Corinthians vive uma das piores fases financeiras de sua história recente, e agora enfrenta um novo impasse envolvendo o meio-campista Igor Coronado. Contratado no ano passado com status de reforço de peso, o jogador de 32 anos não vem sendo aproveitado com frequência.
Além disso, Coronado cobra valores milionários do clube, agravando ainda mais o cenário caótico nos bastidores do Parque São Jorge. O meia formalizou um pedido de rescisão contratual com o Corinthians devido a atrasos no pagamento de luvas e comissões. O clube deve cerca de R$ 10 milhões ao atleta, valor que envolve pendências com o empresário e bônus contratuais firmados na chegada do meia.
Exigências para sair
No entanto, o caso ficou ainda mais complicado. Segundo as informações reveladas pelo jornalista Samir Carvalho, Igor Coronado exige, além dos R$ 10 milhões já devidos, o pagamento de metade do valor restante de seu contrato.
O jogador tem salário de aproximadamente R$ 2 milhões mensais, o que totaliza R$ 12 milhões até o fim do vínculo. Dessa forma, o jogador cobra mais R$ 6 milhões, somando R$ 16 milhões para deixar o clube de forma imediata.
A motivação principal do pedido seria a busca por mais minutos em campo. Com pouco espaço no atual elenco, Coronado já tem uma proposta do futebol árabe, embora o nome do clube interessado não tenha sido revelado.
SP – SAO PAULO – 14/05/2024 – COPA SUL-AMERICANA 2024, CORINTHIANS X ARGENTINOS JUNIORS – Igor Coronado jogador do Corinthians durante partida contra o Argentinos Juniors no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Copa Sul-Americana 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Corinthians busca solução
A diretoria alvinegra tenta encontrar uma solução para o impasse. Uma reunião está marcada para o sábado (28) para discutir a situação com o estafe do atleta. Internamente, a cúpula corintiana considera inviável pagar os R$ 16 milhões solicitados e trabalha para reduzir o montante ou encontrar uma saída que evite novas dívidas judiciais.
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Caso permaneça até o fim do contrato, o Corinthians ainda terá que desembolsar cerca de R$ 12 milhões em salários. A saída imediata sem pagamento extra representaria uma economia de R$ 6 milhões, que o clube vê como a alternativa mais viável no momento.
