Empate na Sul-Americana
O Cruzeiro empatou por 0 a 0 com o Unión de Santa Fe, da Argentina, nesta quinta-feira (28), pela última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A Raposa já estava eliminada da competição.
Por conta disso, o técnico Leonardo Jardim optou em entrar em campo com um time alternativo, com jogadores reservas e atletas da base. Após o fim da partida, o técnico Leonardo Jardim concedeu entrevista coletiva e fez uma análise sobre a campanha do time na competição continental.
Aprendizado para 2026
O treinador destacou que a Sul-Americana trouxe um aprendizado importante para o clube e ressaltou a necessidade de reforçar o elenco para disputar várias competições de maneira competitiva. Jardim também reforçou que confia em uma base sólida do elenco, mas que o grupo ainda precisa de peças para suportar uma temporada cheia.
“As partidas da Sul-Americana me deixam uma lição muito grande em termos de competitividade. Tem que existir um elenco mais competitivo. E é isso que a gente tem que pensar no futuro. Quando o Cruzeiro quiser entrar pra valer em três competições, tem que ter um elenco mais equilibrado, na minha opinião, pra ser mais competitivo, pra jogar pra valer em todas as competições”, afirmou Leonardo Jardim.
“Em relação ao que eu penso do elenco, eu penso e tenho demonstrado. Nós temos um grupo de 16, 17 jogadores que, mesmo com duas, três ou quatro alterações na equipe, o time tem se mantido competitivo. Aconteceu agora pela Copa do Brasil, houve três ou quatro mudanças e permaneceu competitivo”, pontuou.

MG – BELO HORIZONTE – 18/05/2025 – BRASILEIRO A 2025, CRUZEIRO X ATLETICO-MG – Leonardo Jardim tecnico do Cruzeiro durante partida contra o Atletico-MG no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Desempenho abaixo
Sobre o desempenho do Cruzeiro diante do Unión de Santa Fe, Leonardo Jardim reconheceu que o rendimento da equipe ficou abaixo do esperado. O treinador explicou que isso é natural em um cenário onde a maior parte dos jogadores que foram a campo não costuma atuar com frequência, nem tem entrosamento suficiente.

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“Quando nós fazemos essas mudanças, que já são mudanças mais radicais, em que temos que utilizar quase 10, 12 jogadores que não têm sido utilizados, o nível de competência abaixa. É normal, porque é uma equipe que não está acostumada a jogar junta e a ter um registro de competição mais constante”, concluiu.