Savarino recebe críticas em eliminação do Botafogo
A eliminação do Botafogo para o Palmeiras nas oitavas de final do Mundial de Clubes reacendeu críticas sobre o desempenho do meia-atacante Savarino. Camisa 10 do time carioca, o venezuelano foi bastante contestado após mais uma atuação apagada, especialmente por Jorge Iggor, narrador e comentarista da TNT Sports, que não poupou palavras ao comentar o momento do jogador.
Revelado como protagonista em 2024, ano em que ajudou o Botafogo a conquistar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, Savarino chegou com status de estrela vindo do Real Salt Lake, dos Estados Unidos. Na temporada de estreia, acumulou 54 partidas, balançou as redes 14 vezes e ainda deu 13 assistências, sendo decisivo em momentos importantes.
Entretanto, o brilho do camisa 10 do Glorioso parece ter perdido força em 2025. Até o momento, ele soma 23 jogos, com apenas três gols e cinco assistências. A queda de rendimento é visível, e isso tem gerado insatisfação dentro e fora de campo. Jorge Iggor foi direto ao apontar os problemas do jogador: “O ano do Savarino é uma coisa assustadora”, comentou durante um programa da TNT.
Segundo o comentarista, a performance do atleta não condiz com o que se espera de alguém com sua trajetória. “Ele não é jogador de Série B, mas está parecendo um jogando a Série A e o Mundial de Clubes”, disparou. No jogo contra o Palmeiras, Savarino deixou o campo aos 26 minutos da etapa final e, até ali, teve pouco impacto na partida.
Desempenho abaixo do esperado incomoda
Durante o embate decisivo, o venezuelano teve dificuldades até nas jogadas mais simples. Jorge Iggor apontou falhas técnicas e tomada de decisão lenta como principais obstáculos para o bom rendimento. “Erra domínio, lances simples, passes simples, não consegue conectar jogadas de ataque”, analisou o jornalista.
Mesmo tendo contribuído com uma assistência importante na vitória contra o PSG na fase anterior, Savarino não escapou das críticas. “Tentou duas finalizações, uma em cada tempo, mandou as duas para a lua”, completou Iggor, que ainda questionou se fatores externos poderiam estar influenciando o momento instável. “Não sei se há alguma questão física, alguma questão pessoal, de coisas que a gente fica sabendo meses depois, eu não sei”, ponderou.
Nota simbólica e clima de desconfiança
A avaliação de Jorge Iggor foi encerrada com um julgamento duro sobre a participação de Savarino na eliminação. “Antes do jogo, me pediram para dar uma nota aqui para ele, e eu dei nota um, porque não quis dar zero, mas poderia dar nota zero”, concluiu.
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O comentário simboliza a frustração da torcida e da imprensa com o jogador que, em pouco tempo, saiu do status de protagonista para uma figura cercada por dúvidas.
