Diniz abre o jogo sobre estrelas e paixão pelo futebol
O técnico do Vasco, Fernando Diniz, revelou bastidores marcantes de sua convivência com grandes nomes do futebol brasileiro. Em entrevista à Romário TV, o treinador destacou que sempre teve uma relação de respeito e admiração com os craques que comandou ao longo da carreira. “Sempre me dei muito bem com as estrelas que trabalhei. Com Marcelo, Ganso, Felipe Melo, Coutinho no Vasco, Daniel Alves e Pato no São Paulo. Eu nunca quis tomar o lugar das estrelas. Eu sempre quero que elas brilhem cada vez mais. E aqueles que não se reconhecem ainda como uma estrela, podem se reconhecer assim”, contou o comandante cruz-maltino.
Coutinho, o sol de São Januário
Em meio às lembranças, Diniz fez questão de exaltar Philippe Coutinho, principal nome do elenco vascaíno. Com palavras cheias de carinho, o treinador comparou o meia a uma fonte de luz dentro do time. “Ele é como se fosse um sol. Ele dá brilho para as coisas. Ele é brilhante mesmo. Dos jogadores que eu trabalhei dessa categoria, isso eu posso falar, ele é o mais humilde. É solidário. Não quer apagar o (jogador) do lado para brilhar. Nada, ele faz quem está do lado jogar melhor”, afirmou, demonstrando total admiração.
Segundo Diniz, a conexão com Coutinho aconteceu de forma natural e imediata. O técnico descreveu o início da parceria como algo quase mágico, uma sintonia rara entre treinador e jogador. “Os jogadores percebem isso. É um ídolo. Ele não cria rusga com ninguém. Foi uma coisa muito instantânea. Foi uma química igual quando as pessoas se apaixonam de uma vez. Na primeira conversa, senti que a coisa ia andar. Ele está cada vez mais próximo de voltar à Seleção”, completou o treinador, confiante em um retorno do camisa 10 à equipe nacional.
O valor de uma joia chamada Rayan
Mas nem só de elogios viveu a entrevista. Diniz também falou com firmeza sobre o futuro de uma das maiores promessas do Gigante da Colina: o atacante Rayan. O técnico deixou claro que pretende fazer de tudo para manter o jovem talento em São Januário, resistindo às investidas do futebol europeu.
“Já era para ter ido. Depois de três dias, eu falei que ele (Rayan) era ‘invendável’. Inventei um termo. Falei para vender o que quiser. Me vende, vende as cadeiras, o campo, as traves, mas não vende o Rayan. O potencial dele é imenso”, destacou Diniz, arrancando risos e aplausos dos presentes.

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O treinador não economizou elogios ao descrever o potencial do garoto. Para ele, Rayan já reúne qualidades raras para a idade e tem tudo para se tornar um dos maiores atacantes do país. “Ele está só no começo. Ele é forte. Ele é tudo. Ele é o atacante mais completo que tem no futebol brasileiro”, afirmou com convicção.
Com Coutinho iluminando e Rayan encantando, Diniz demonstra confiança no futuro do Vasco. O técnico acredita que o equilíbrio entre experiência e juventude pode levar o clube a um novo patamar, unindo talento, humildade e um estilo de jogo que privilegia o brilho coletivo.




