Palmeiras projeta novo dono do meio após saída de Aníbal
A negociação que levou Aníbal Moreno ao River Plate abriu uma lacuna importante no meio-campo do Palmeiras e, ao mesmo tempo, criou um cenário de oportunidade interna.
Com a transferência do argentino, a comissão técnica passa a olhar com mais atenção para Emiliano Martínez, volante uruguaio contratado em 2025 por cerca de R$ 44 milhões e que ainda tenta se estabelecer de vez no elenco principal.
Mesmo atenta ao mercado para buscar uma reposição, a diretoria entende que o grupo atual terá papel relevante ao longo da temporada. Nesse contexto, Emi aparece como peça-chave, já que é o único jogador do elenco com características semelhantes às de primeiro volante, função exercida por Aníbal antes da saída.

SP – SANTOS – 15/11/2025 – BRASILEIRO A 2025, SANTOS X PALMEIRAS – Anibal Moreno jogador do Palmeiras durante partida contra o Santos no estadio Vila Belmiro pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jota Erre/AGIF
Disputa interna e necessidade de afirmação
A trajetória de Emiliano Martínez no Verdão até aqui foi marcada por oscilações. O uruguaio chegou a ganhar espaço como titular em parte do Campeonato Paulista e também no início do Mundial de Clubes, mas acabou perdendo terreno na rotação do elenco. Com o passar do tempo, Aníbal Moreno reassumiu protagonismo, enquanto Emi voltou ao banco.
A queda de rendimento coletivo no setor fez o Palmeiras buscar soluções alternativas. Em alguns momentos, Bruno Fuchs e Andreas Pereira foram utilizados de forma improvisada no meio-campo, o que evidenciou a carência de opções específicas para a função. Agora, com a saída confirmada do argentino, o cenário se redesenha.

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A mudança no elenco cria uma chance concreta para Emiliano Martínez transformar 2026 em um ano de consolidação. O investimento feito pelo Palmeiras indica confiança no potencial do jogador, mas essa aposta ainda precisa ser justificada em campo.
Sem Aníbal, o uruguaio terá menos concorrência direta e mais minutos para mostrar regularidade. Ainda assim, o clube faz bem em observar o mercado, já que depender apenas de uma recuperação técnica interna pode ser um risco em uma temporada de alta exigência.




