Fluminense encara decisões estratégicas com contratos perto do fim
O planejamento do Fluminense para as próximas temporadas ganhou um ponto de atenção importante com o fechamento do calendário de 2025. Nove jogadores do elenco principal entram no último ano de contrato, todos com vínculo válido apenas até dezembro de 2026, o que exige ações antecipadas da diretoria tricolor.
A partir de julho, esses atletas já estarão liberados para assinar pré-contrato com outros clubes, cenário que pode gerar perdas esportivas e financeiras caso não haja definições a tempo.
O ponto mais sensível envolve nomes de peso do elenco. Germán Cano, Paulo Henrique Ganso, Keno e Samuel Xavier, referências técnicas e figuras marcantes das conquistas recentes, chegam a um momento decisivo da relação com o clube.
German Cano jogador do Fluminense comemora seu gol com jogadores do seu time durante partida contra o Bahia no estadio Arena Fonte Nova pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jhony Pinho/AGIF
A temporada de 2026 será determinante para esse grupo. O Fluminense precisará analisar com cautela o desempenho físico e técnico desses jogadores para decidir se aposta em renovações pontuais ou se acelera um processo de reformulação, abrindo espaço para uma nova geração.
Peças de apoio e jovens também aguardam definição
Além dos atletas mais experientes, o Tricolor terá que resolver a situação de jogadores que cumprem funções complementares no elenco e de promessas formadas em Xerém. Estão nesse cenário:
Defensores: Renê e Luan Freitas
Meio-campistas: Agner
Atacantes: Everaldo e Luan Brito
A diretoria entende que esse grupo pode receber propostas ao longo da próxima temporada e avalia caso a caso. Keno e Everaldo, por exemplo, não terão a saída vetada caso surjam ofertas consideradas adequadas. Já Luan Brito e Agner seguem no radar do mercado e aguardam novas investidas. Thiago Santos, que também tinha contrato até dezembro, já negocia sua saída e deve reforçar o Coritiba.
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O fim simultâneo de vários contratos pode resultar em redução da folha salarial, o que agrada ao departamento financeiro. Por outro lado, perder jogadores importantes sem retorno financeiro é visto como um risco significativo para o planejamento esportivo de médio e longo prazo. A diretoria tenta equilibrar as duas frentes para evitar desmonte repentino do elenco.
Opinião da redação do Antenados no Futebol
O Fluminense chega a um momento-chave de gestão. A presença de ídolos e líderes técnicos em fim de contrato exige decisões frias e bem fundamentadas. Renovar por gratidão pode comprometer o futuro, assim como romper ciclos sem planejamento pode afetar o rendimento imediato. O desafio está em saber quem ainda pode entregar alto nível e onde a renovação é inevitável. O tempo joga contra, e a antecipação será determinante.
