Preocupação com o meia do Flamengo
O volante Gerson está de saída do Flamengo para defender o Zenit, da Rússia. No entanto, a mudança para o futebol russo pode custar caro em termos de visibilidade internacional. Assim, durante participação no programa Cartão Verde, da TV Cultura, o ex-jogador Roberto Rivellino manifestou preocupação com o futuro do atleta na Seleção Brasileira, especialmente com vistas à Copa do Mundo de 2026.
Segundo o ex-craque da seleção de 1970, muitos jogadores têm priorizado acordos financeiros vantajosos em detrimento de suas chances de representar o país em grandes torneios. Dessa forma, para Rivellino, Gerson estaria abrindo mão de um possível protagonismo com a camisa verde-amarela ao optar por um mercado periférico do futebol europeu.
“Sem dúvida, ele dá um passo atrás na briga por uma vaga na Seleção. Hoje em dia, outros fatores falam mais alto, como resolver a vida financeira. Infelizmente, a seleção já não ocupa o mesmo espaço na cabeça dos jogadores. O foco tem sido o bem-estar individual”, declarou o comentarista durante a atração.
Conforme publicado pelo portal Lance!, a proposta do Zenit prevê o pagamento integral da multa rescisória de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 159 milhões). Além disso, Gerson deverá receber cerca de 6 milhões de euros por ano, equivalente a R$ 38 milhões. Com isso, o meio-campista passará a embolsar cerca de R$ 3,1 milhões mensais.
Carlos Alberto ‘detona’ Arrascaeta
A queda do Flamengo no Mundial de Clubes gerou reações imediatas no cenário esportivo, entre elas, duras críticas do ex-jogador Carlos Alberto ao desempenho de Giorgian De Arrascaeta. Durante uma transmissão ao vivo no canal Placar TV, no YouTube, o ex-meia questionou a postura do camisa 10 rubro-negro diante do Bayern de Munique, apontando a ausência de protagonismo do uruguaio em um momento decisivo da temporada.
Segundo Carlos Alberto, o duelo contra a equipe alemã oferecia a oportunidade ideal para que Arrascaeta demonstrasse sua liderança técnica e justificasse o status de principal referência do time. Contudo, em sua análise, o atleta esteve apagado ao longo da partida, sem exercer a influência que se espera de um jogador da sua qualidade em confrontos de alto nível.
Ainda em sua argumentação, o ex-jogador utilizou exemplos de equipes tradicionais, porém menos expressivas do Campeonato Carioca, para reforçar seu ponto de vista. De acordo com ele, atuações destacadas em partidas contra clubes como Bangu ou Olaria não são suficientes para atestar a grandeza de um atleta em nível internacional.

Arrascaeta, meia do Flamengo. (Photo by David Ramos/Getty Images)
A cutucada para Arrascaeta
“É fácil jogar contra o Bangu e o Olaria. Difícil é decidir contra o Bayern de Munique”, afirmou, acrescentando que até torcedores flamenguistas presentes na transmissão reconheceram a atuação apagada de Arrascaeta no duelo.
Portanto, para Carlos Alberto, jogos contra adversários de elite são o verdadeiro termômetro para separar os bons dos decisivos. A eliminação do Flamengo, segundo ele, expôs justamente a lacuna de protagonismo em momentos cruciais, e Arrascaeta, nessa avaliação, deixou a desejar.

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