Vitória conta com mais uma derrota no Brasileirão
O Vitória voltou a apresentar um desempenho abaixo do esperado no Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, atuando no Barradão, a equipe baiana acabou derrotada pelo Santos por 1 a 0, em duelo válido pela décima rodada. A vitória santista foi garantida com um gol de Guilherme, que definiu o placar ainda no primeiro tempo.
Diante de mais um resultado negativo, o técnico Thiago Carpini reconheceu, durante a entrevista coletiva, que o cenário vivido pelo Rubro-Negro é preocupante. Atualmente na 17ª posição, com apenas nove pontos, o treinador classificou o momento como “delicado”. Contudo, fez questão de destacar que, em sua avaliação, o Vitória apresentou desempenho superior ao adversário, apesar do revés.
Argumentos de Thiago Carpini
“Momento delicado. Precisamos, mais do que explicar, precisamos entender o momento. A gente encarou o jogo contra o Vasco como uma virada de chave, e aí essas duas derrotas [Santos e Bahia] nos deram um novo alerta. Não é o momento de falar de números, do quanto temos criado, 19 finalizações, oito dentro da área, mas o resultado final não acontece. Precisamos assumir nossas responsabilidades, ressaltou o treinador.
Na minha opinião jogamos melhor que o Santos, mas sofremos um gol recorrente, que já tínhamos sofrido contra o Vasco. Um confronto muito direto em que era importante vencer em casa, mas não aconteceu. Precisamos seguir trabalhando, evoluindo, melhorando. No segundo tempo teve finalização do Léo, cabeçada do Halter, tivemos volume, mas esse volume precisa virar resultado. Tem coisas boas acontecendo, mas preciso reconhecer o momento ruim“, alertou Carpini.
Thiago Carpini, técnico do Vitória. Foto: Divulgação/ EC Vitória
Escolha de usar Baralhas na lateral foi criticada
Entre os aspectos determinantes para o resultado desfavorável, destacou-se a improvisação do volante Baralhas na lateral direita. Thiago Carpini optou por poupar Claudinho, que atravessa um momento de baixa performance, entretanto, a equipe sofreu com a marcação deficiente naquela área do campo.
“Zé Marcos fez um grande jogo, vinha sendo titular, tinha saído por uma questão de lesão, não por opção. Colocar o Baralhas do lado não tem relação com Neymar, ele não é mais extremo, ele joga por dentro. Ele pode cair pelos lados do campo em alguns momentos, mas não é essa questão.
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O motivo da escolha foi para proteger e blindar o jogador (Claudinho). O clube fez um investimento em um jogador com muito lastro para evolução. Então a gente precisou correr esse risco e eu assumo a responsabilidade. Claudinho precisa de nossa ajuda para voltar a performar”, explicou.
