Vojvoda não será demitido do Fortaleza
A diretoria do Fortaleza mantém plena confiança no trabalho de Juan Pablo Vojvoda, mesmo diante do desempenho irregular apresentado pela equipe em 2025. Assim, a possibilidade de demissão do treinador argentino sequer é cogitada nos bastidores, apesar do aumento da insatisfação por parte da torcida.
Dessa forma, comandando o time desde 2021, Vojvoda, aos 50 anos, detém uma das trajetórias mais longas no futebol brasileiro atual. Apenas Abel Ferreira, do Palmeiras, permanece há mais tempo no cargo entre os treinadores da Série A.
Aliás, vale destacar que durante sua passagem pelo clube cearense, o técnico acumulou importantes conquistas: três títulos estaduais, duas Copas do Nordeste, além de participações expressivas em competições nacionais e continentais. Entre os feitos, destacam-se dois acessos ao G-4 do Brasileirão, três classificações à Libertadores e um vice-campeonato na Sul-Americana.
Treinador tem moral com o elenco
A solidez do trabalho é reforçada não apenas pelos resultados, mas também pela relação harmoniosa que o profissional mantém com os demais setores do clube. Nesse sentido, o ambiente interno positivo contribui para a manutenção de sua permanência no cargo.
Exemplos anteriores de superação também sustentam a confiança da diretoria. Em 2022, quando o Fortaleza terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro na última posição, a equipe reagiu de forma surpreendente e encerrou a temporada com vaga na Libertadores, episódio que se tornou referência em momentos de turbulência.
Com contrato vigente até dezembro, a expectativa é de que Vojvoda siga no comando ao menos até o fim da temporada. No início deste ano, o CEO Marcelo Paz chegou a expressar o desejo de prolongar ainda mais o vínculo com o treinador.
Vojvoda, técnico do Fortaleza. Foto: Mateus Lotif / Fortaleza FC
Vojvoda recusou a seleção do Chile
Demonstrando lealdade ao projeto do clube, o argentino recusou propostas de outros times brasileiros e até mesmo da seleção chilena, que o sondou para liderar o ciclo rumo à Copa América e à Copa do Mundo.
A cúpula tricolor acredita na capacidade de recuperação da comissão técnica e aposta na continuidade do trabalho como caminho para reagir. A equipe vive uma fase delicada, acumulando quatro partidas sem vitória e a recente perda do título estadual em março.
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Por fim, o calendário do segundo semestre reserva desafios importantes para o Leão do Pici, incluindo o mata-mata da Copa do Nordeste, a terceira fase da Copa do Brasil, além das disputas na Série A e na Libertadores.
