Renato Paiva admite erros em primeiro jogo do Mundial
O Botafogo fez sua estreia pelo Mundial de Clubes da FIFA no último domingo (15), contra o Seattle Sounders, com uma vitória por 2 a 1. Os gols foram marcados por Jair e Igor Jesus, porém, mesmo diante da vitória, o treinador Renato Paiva admitiu que cometeu erros.
Em coletiva nesta quarta-feira (18), o treinador falou sobre o ocorrido: “Me coloco em primeiro lugar e à frente de todos nos erros coletivos. Disse isso para todos. Entramos com um ótimo plano de jogo, 2 a 0, estávamos bem, o Seattle só teve uma chance de gol… No intervalo, eu comecei a não ajudar minha equipe.”
“A intenção foi tirar um camisa 9, o Mastriani, que estava bem, e colocar o Correa e ter o Savarino por dentro, porque o adversário iria deixar espaço e eu queria ter mais posse de bola. Não funcionou, porque o Joaquín veio em condições físicas difíceis, e eu me precipitei na utilização do Joaquín”, enfatizou Paiva.
Paiva fala sobre jogo contra o PSG
Antes de falar sobre a partida contra o PSG, que acontece nesta quinta-feira (19), o treinador continuou sobre os erros: “A partir disso é tentar corrigir, tirar o Savarino que estava desgastado por causa da seleção, colocar Correa no meio porque não conseguiu defender o corredor, pus o Cabral e tive o Igor no corredor, mas a intenção era ter dois na frente. Não queria que ele acompanhasse lateral. O Botafogo não acompanha lateral de ninguém, quem sabe analisar analisa bem.”
Ainda em coletiva, Paiva falou sobre o favoritismo europeu e o deixou de lado: “Acho que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. É um jogo, há probabilidades, mas nós que preparamos os jogos fazemos da mesma forma”, iniciou.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.
“Quero que minha equipe faça certas coisas, corrija o que deu errado e no último jogo não foram poucas coisas, veja as fragilidades do adversário e, a partir disso, lute pelos três pontos. Se entrar nesse campo de favoritismo, é uma área emocional que você não controla. É o impacto que eu quero retirar”, enfatizou Renato Paiva.

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“O adversário é quem é, mas também ganha, perde e empata. Se falar que somos favoritos, poderemos ir para o jogo confortáveis; se falar que somos piores, eles podem ir com medo. Eu quero que eles sejam eles mesmos. Só isso”, finalizou o treinador.