Artur deixa as comparações com Luiz Henrique de lado
Todos sabem da importância de Luiz Henrique para o Botafogo na temporada passada. Ele foi um dos principais jogadores da equipe carioca no ano vitorioso do clube. Diante de sua saída, Artur assumiu a camisa 7 e, em entrevista ao GE, falou sobre as comparações.
“Acho que a camisa 7 do Botafogo é muito pesada. Eu na Rússia assistia muito ao Botafogo e ver o Luiz Henrique brilhar aqui foi incrível. Eu queria falar que não (pesou a comparação), ‘lógico que não, eu sou o Artur, é outro futebol’. Mas acho que o inconsciente sempre dava aquele puxão para trás de que eu precisava mostrar, fazer igual. Realmente percebi que eu não sou o Luiz Henrique. Sou outra pessoa, CPF diferente, RG diferente. Quando entendi, fui me soltando mais”, disse Artur.
“Não podemos nos comparar, achar que vai ser igual, melhor ou pior. Temos que fazer nosso trabalho, confiar, e as coisas acontecem naturalmente. Quando entendi que era isso, com a ajuda de terapia, treinador, nosso psicólogo, as coisas foram fluindo naturalmente. Estou feliz por vestir a camisa 7, tão pesada, mas agora quero construir a minha história, a nova história do Artur com a camisa 7 do Botafogo”, acrescentou.
Sonho com o Mundial
O Botafogo está no Super Mundial de Clubes, mais precisamente no Grupo B, com PSG, Atlético de Madrid e Seattle Sounders, primeiro adversário da equipe carioca no torneio, no domingo (15), às 23h, de Brasília.
Ainda em entrevista, Artur pontuou o sonho de conquistar o mundo com a camisa da Estrela Solitária: “Vai ser um grande campeonato. É um sonho para todos nós, está chegando esse grande torneio, contra grandes clubes que vamos enfrentar. O foco é o mesmo: seriedade.”

BUENOS AIRES, ARGENTINA – NOVEMBER 30: Luiz Henrique of Botafogo celebrates with winner’s medal after the Copa CONMEBOL Libertadores 2024 Final between Atletico Mineiro and Botafogo at Estadio Más Monumental Antonio Vespucio Liberti on November 30, 2024 in Buenos Aires, Argentina. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)
“Cada jogo é uma final. Quando a gente está disperso, a gente sempre pensa: ‘Caraca, tem o jogo contra o PSG, contra o Atlético de Madri’. Não tem como fugir disso. Acho que tudo tem o seu momento, quando chegar mais perto vamos estudar os adversários para fazer um bom jogo. Nosso sonho é chegar o mais longe possível, jogo por jogo, final por final”, enfatizou.

Veja também
Conheça o Seattle Sounders, adversário surpreendente que desafiará o Botafogo na estreia do Mundial de Clubes 2025
“Espero que a gente seja campeão. Não quero ser específico, mas quero ser campeão com a camisa do Botafogo. Projeto demais isso, nosso time está numa crescente maravilhosa. Não só eu, mas a minha equipe. Se Deus quiser, vai dar tudo certo”, finalizou o camisa 7.