Primeira etapa de dificuldades do Internacional
Rafael Santos Borré iniciou como titular no empate em 1 a 1 entre Internacional e Juventude, neste sábado (27), mas teve participação discreta. Logo no início, o atacante se envolveu em disputas físicas, sofrendo uma falta de Marcelo Hermes aos 3 minutos. No entanto, o colombiano também cometeu infrações, como a registrada aos 4 minutos, quando atingiu Rodrigo Sam, e outra aos 34, sobre Caíque.
Ainda no primeiro tempo, aos 13 minutos, Borré foi advertido com cartão amarelo após falta em Caíque, acumulando mais um ponto negativo na sua atuação. Pouco depois, aos 14, precisou de atendimento médico após sentir um problema físico, mas retornou ao gramado. Apesar de sofrer faltas e participar de algumas jogadas de pivô, o atacante não conseguiu dar sequência em lances ofensivos relevantes.
Segundo tempo marcado por faltas
Na etapa complementar, Borré seguiu com dificuldades. Aos 17 minutos, precisou novamente de atendimento após choque em campo, interrompendo a partida. Três minutos mais tarde, voltou a ser caçado, sofrendo nova falta de Mandaca. Mesmo assim, não conseguiu converter presença em gols ou assistências. Aos 42, voltou a cometer falta em Caíque, aumentando a frustração do torcedor colorado.
O colombiano terminou a partida sem finalizar ao gol, com três faltas cometidas, três sofridas, um cartão amarelo e um escanteio cedido no início do segundo tempo. Os números evidenciam a falta de produtividade ofensiva, já que em nenhum momento conseguiu incomodar o goleiro Jandrei.
Críticas da torcida
A torcida do Internacional não poupou críticas nas redes sociais. Comentários como “Rafael Santos Borré é o atacante mais manso que já vi jogar com a camisa do Internacional”, “E o Borré? Tá fazendo O QUÊ ainda em campo com quase 30 min do 2° tempo???” e “A farsa Rafael Santos Borré. Alexandre Alemão joga muito mais bola” resumem o sentimento da massa colorada diante de mais uma atuação apagada do camisa 19.
Impacto coletivo no Internacional
Enquanto Alan Patrick abriu o placar no primeiro tempo, coube a Ênio, do Juventude, empatar na etapa final. O Internacional sentiu a falta de maior poder de decisão no ataque, já que Borré, referência no setor, pouco apareceu. A ausência de efetividade do colombiano deixou o time dependente das jogadas individuais de meio-campistas, como Bruno Tabata e Vitinho.
O desempenho de Borré neste sábado reforça a pressão que já vinha aumentando nas últimas rodadas. Sem gols marcados e acumulando atuações discretas, o atacante vê a concorrência crescer dentro do elenco. A continuidade como titular pode ser questionada, já que a torcida demonstra cada vez menos paciência com suas atuações apagadas.
