Cumpre todos os requisitos
O experiente zagueiro Walter Kannemann, jogador histórico e ídolo do Grêmio, está em processo para tirar a cidadania brasileira. A informação foi divulgada pelo diretor de futebol do Tricolor Gaúcho, Guto Peixoto.
“O Kannemann provavelmente se naturalizará brasileiro. Já está com o processo em andamento, isso vai acontecer. Então, ficará uma vaga de estrangeiro a mais”, afirmou o dirigente em entrevista ao MasperTV.
O defensor de 34 mora no Brasil desde 2016. Com mais de quatro anos no país e falando a língua portuguesa fluentemente, o gringo cumpre todos os requisitos legais para obter a cidadania. Soma-se a isso o fato do atleta ter filhos brasileiros, o que facilita ainda mais o processo.
No momento, o Imortal possui 11 jogadores estrangeiros no elenco, dois a mais do que o limite permitido em competições nacionais. Além de Kannemann, completam a lista Cristaldo, Cuéllar, Monsalve, Villasanti, Braithwaite, Pavon, Arezo – que recentemente falou que gostaria de voltar ao Peñarol –, Aravena, Cristian Olivera e Amuzu.
Renovação de contrato
O vínculo de Kannemann com o Grêmio é válido até dezembro deste ano. Guto Peixoto revelou que ainda não existe negociação para a renovação, já que o jogador passou por uma cirurgia no lado esquerdo do quadril e só voltou aos campos em abril. Com isso, havia dúvidas sobre as condições físicas do jogador. As conversas para a extensão de contrato devem começar no segundo semestre.
“Não houve conversas ainda com o Kannemann. O Kannemann voltou a jogar há quantas partidas? Vamos somar aí. Está indo muito bem, é um atleta incrível pela entrega nas partidas e pela representatividade que tem junto aos demais jogadores. Mas como ele estava voltando de lesão, nem ele sabia como iria voltar e nem nós. Então, isso (negociações para renovação) deve acontecer agora no início do segundo semestre”, explicou.
Em seguida, o cartola tricolor falou sobre o desejo do Grêmio e do jogador em relação à renovação: “Possivelmente sim (há interesse do Grêmio), e dele acho que também. Ambas as partes”, concluiu Guto Peixoto.