Discreto
O Grêmio jogará o grenal 448 com jogadores técnicos e com destaque internacional, como Arthur, Cuéllar e Willian. Entretanto, para que estes possam exercer sua criatividade, é necessário equilíbrio no meio‑campo.
Dessa forma, o jogador escolhido para exercer a função é o volante Dodi. Por conta disso, é essencial a presença do atleta desde o início, no Beira-Rio.
Nos jogos recentes, especialmente contra o Mirassol, o jogador do Imortal foi quem segurou a estrutura física do meio, permitindo que o campeão da Libertadores de 2017, pudesse criar jogadas. Embora o resultado tenha sido uma derrota por 1aa0, para o Mirassol.
Decisão de Mano
Contudo, no intervalo do revés, Mano Menezes fez trocas buscando tirar o prejuízo, mas o coletivo desorganizou sem Dodi na sustentação. Em outras palavras, a equipe transformou o modo de jogo e manteve posse sem objetividade.
Aliás, a decisão reforça ainda mais o quanto o meio‑campo exige não só técnica, mas também força tática e resistência física. Portanto, a escolha de manter ou não esse tipo de perfil em campo pode definir rumos, especialmente em clássicos como o grenal.
Primordial
Dodi pode não ter o brilho evidente de Arthur nem a experiência de Willian, mas a função física e tática é decisiva. Em jogos de pressão alta, com poucos espaços, quem oferece consistência atrás ganha vantagem.
Em resumo, o jogador surpresa que pode fazer diferença não é aquele que aparece em todos os lances, mas sim quem sustenta o time. Por fim, no grenal 448, esse papel parece pertencer ao volante. Afinal, nos clássicos, o detalhe costuma ser o diferencial.