Provocação repercute na torcida do Flamengo
Gabigol, ex-atacante do Flamengo, voltou a ser assunto em Belo Horizonte. Presente na Arena MRV para acompanhar o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, o atacante não desperdiçou a oportunidade de provocar os torcedores do Galo. Dessa forma, o camisa 9 fez questão de gesticular o movimento de levantar a taça, em referência ao título conquistado no estádio pelo Flamengo.
Antes mesmo desse episódio, o histórico de Gabigol contra o Atlético-MG já carregava marcas relevantes. No Maracanã, durante a mesma edição da Copa do Brasil, o atacante balançou as redes duas vezes diante do rival. Por esse motivo, quando surgiu a lembrança do primeiro título erguido na Arena MRV ser justamente do Flamengo, a provocação do ex-rubro-negro ganhou ainda mais peso.
Entre os flamenguistas, a reação foi imediata. Muitos exaltaram o gesto como prova da conexão que Gabigol mantém com a torcida, mesmo após a saída turbulenta do clube. Nas redes sociais, frases como “Ele sabe entrar na mente dos caras KKK” se multiplicaram, deixando claro que a provocação foi celebrada como se fosse mais um gol em final.
Rivalidade Gabigol x Atlético-MG
Contudo, esse não foi o primeiro capítulo de rivalidade acentuada entre Gabigol e o Atlético-MG. Em 2022, durante uma eliminatória da Copa do Brasil, o atacante prometeu transformar o Maracanã em um “inferno” para o Galo. A promessa se cumpriu com vitória e classificação, seguida de nova ironia: a exibição de um cartaz com o desenho de um frango assado, em alusão ao apelido do adversário.
Portanto, a chegada de Gabigol ao Cruzeiro apenas reforça a expectativa de novos embates. O atacante já declarou que considera o clube celeste o maior de Minas Gerais e destacou que suas lembranças na Arena MRV jamais serão apagadas. Assim, sua presença no futebol mineiro promete manter acesa a rivalidade, com provocações dentro e fora de campo.
Julgamento de Bruno Henrique marcado
Por fim, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) agendou para o dia 4 de setembro, às 9h, no Rio de Janeiro, o julgamento de Bruno Henrique. O atacante do Flamengo responderá por suspeita de ter forçado um cartão amarelo em partida contra o Santos. O ocorrido aconteceu no Mané Garrincha, em 2023, o que teria favorecido apostadores. Se o tribunal considerar o jogador culpado, ele pode cumprir até dois anos de suspensão. Paralelamente, ele também move recurso na Justiça Comum para tentar anular a investigação.
Nesse sentido, além do camisa 27, o processo esportivo denunciou seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, junto com os amigos Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos. Por outro lado, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do atleta, que também estavam sob investigação por apostas, não foram incluídas entre os denunciados pelo tribunal.
