Fortaleza perde mais uma peça para o Corinthians
Após seis anos no cargo de supervisor de futebol, o Fortaleza confirmou a saída de Júlio Manso, profissional que fez parte direta da fase mais vitoriosa da história recente do clube. O dirigente deixa o Tricolor do Pici para atuar no Corinthians, onde trabalhará novamente ao lado de Marcelo Paz, ex-CEO da equipe cearense.
Ao longo de três passagens pelo Fortaleza, Júlio acumulou 17 anos de serviços prestados, exercendo diferentes funções dentro da estrutura do clube. Além do trabalho no Departamento de Futebol, ele também atuou como assessor de imprensa, participando ativamente da consolidação institucional do Laion no cenário nacional.

Uma trajetória marcada por conquistas e protagonismo
A caminhada de Júlio Manso no Fortaleza se confunde com o crescimento esportivo do clube na última década. Ao todo, ele esteve envolvido em 15 títulos, entre eles 11 Campeonatos Cearenses, a Série B de 2018, além das campanhas de G4 no Brasileirão de 2021 e 2024 e o vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2023.
Em entrevista ao ge, o profissional explicou a decisão de deixar o clube cearense e destacou o peso do novo passo na carreira.
“oportunidade profissional de trabalhar num clube gigante como o Corinthians”
A mudança, junto com a saída de Marcelo Paz que mandou recado para a torcida corinthiana, encerra um ciclo importante no Pici e abre espaço para uma reorganização interna no departamento de futebol do Fortaleza.
A saída de Júlio Manso representa mais do que uma troca de função. Trata-se da perda de um nome que conhecia profundamente a rotina do clube e tinha ligação direta com elenco, comissão técnica e diretoria. Internamente, o Fortaleza já trabalha para redistribuir funções e evitar impactos no planejamento esportivo da próxima temporada.

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Opinião da redação do Antenados no Futebol
A saída de Júlio Manso é compreensível sob o ponto de vista profissional, mas deixa uma lacuna relevante no Fortaleza. Profissionais com histórico, memória institucional e vivência diária no clube são difíceis de substituir. O desafio agora será manter o padrão de gestão que ajudou o Tricolor do Pici a se firmar como protagonista nacional, mesmo com mudanças nos bastidores.




