Marcelo Carpes é punido após expulsão em clássico
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu a punição de Marcelo Carpes, chefe da preparação de goleiros do Corinthians, por sua conduta no clássico diante do São Paulo, disputado no dia 19 de julho. O profissional recebeu suspensão de um jogo por comportamento considerado antidesportivo. A partida, válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com vitória tricolor por 2 a 0, e foi marcada pela expulsão de Carpes após reclamações contra a arbitragem de Anderson Daronco.
Durante o julgamento, o órgão analisou o caso com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de atitudes contrárias ao espírito esportivo e prevê gancho de até seis partidas. No entanto, levando em conta o histórico disciplinar do preparador, o tribunal optou pela pena mínima.
Pedido de desculpas e reconhecimento do erro
Em seu depoimento, Marcelo Carpesadmitiu o erro e apresentou um pedido público de desculpas pela atitude tomada durante o clássico. Segundo ele, o momento de tensão e a frustração com o desempenho do time acabaram levando à reação exagerada.
“Eu me exaltei, estava nervoso, a gente estava perdendo o jogo. Foi uma coisa que nunca me aconteceu, tenho 34 anos atuando no futebol e foi a minha primeira expulsão. Foi o que aconteceu, me exaltei e acabei reclamando mais do que deveria. Tenho apenas que pedir desculpa.”
O preparador ressaltou ainda que o episódio não reflete seu comportamento habitual nos quase 35 anos dedicados ao futebol. A confissão sincera e o bom histórico pesaram a favor de uma punição mais branda.
Punição já cumprida
Como a suspensão foi de apenas uma partida, Marcelo Carpes não desfalcará mais o Corinthians. Ele já havia cumprido o gancho automático no duelo seguinte ao Majestoso, contra o Cruzeiro, realizado no dia 23 de julho, na Neo Química Arena. Assim, o caso foi considerado encerrado pelo STJD, sem necessidade de novas sanções.

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A decisão serve como um alerta para os membros das comissões técnicas quanto ao controle emocional durante os jogos. Apesar da tensão natural das partidas decisivas, o respeito à arbitragem segue como um dos pilares da conduta esportiva.




