Na última quarta (7), o Fluminense encarou o River Plate na Argentina pela 5ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Contudo, antes da derrota por 2 a 0 para os donos da casa, a delegação do Tricolor foi vítima de racismo dos torcedores da equipe rival que imitaram macacos em direção ao ônibus antes do jogo.
Durante a entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz não perdeu a oportunidade de desabafar diante de novos casos que não são mais isolados há tempos. “Em relação aos atos de racismo, é lamentável. Não foi só aqui dentro do estádio, mas também nas ruas também de Buenos Aires. A Conmebol, que gosta de fazer controle de todas as coisas, tem que tomar uma atitude com relação a isso. Não pode acontecer. Acontece com muita gente aqui, não é um ou outro. São muitos. A gente está vivendo em um mundo que é a gente é tudo irmão. Ou só serve quem tem linhagem europeia? É gente só quem tem linhagem europeia?”
Em seguida, completou: “Imitações de macaco. “Isso é uma vergonha para o país, para a cidade, para o clube… Isso não é torcedor, ele deveria estar preso. Isso tinha que ser crime. A Conmebol tem que tomar providência. É só pegar a câmera do estádio e ver que foram vários imitando macaco. E achando que isso é bonito”.
Já em relação ao duelo, o comandante do Tricolor afirmou que estava ciente da dificuldade do duelo, mas reforçou que seu elenco foi dominante durante os 90 minutos. “Foi um jogo difícil. O River soube pressionar a gente, mas tivemos nossas chances. Sabíamos que o jogo seria difícil. Poderíamos ter tido um pouco mais de contundência. Depois que a gente tomou o gol, fomos melhores na partida até o fim. Tivemos a nossa chance para fazer, tivemos lances duvidosos de pênalti… sabíamos que o jogo seria duro, mas a equipe lutou.”
