Atlético-MG

Galo, o time da virada: em 2021, Atlético venceu o Bahia e foi campeão brasileiro após 50 anos

Título em ano inesquecível do clube veio em partida contra o adversário desta noite

Autor de dois gols na partida, Keno comemora com o chileno Vargas
© Pedro SouzaAutor de dois gols na partida, Keno comemora com o chileno Vargas

Fazendo jus ao apelido

A história do título brasileiro de 2021 do Atlético Mineiro não poderia ter sido escrita de outra forma. O grito que estava preso na garganta do atleticano por 50 anos só saiu após uma dose cavalar de sofrimento e uma explosão de glória. No dia 2 de dezembro de 2021, na Arena Fonte Nova, o Galo provou ser, de fato, o “time da virada”.

O roteiro daquela noite em Salvador parecia o pior possível para o torcedor. O Atlético precisava da vitória para ser campeão sem depender de ninguém, mas o Bahia, lutando desesperadamente contra o rebaixamento, não tornou as coisas fáceis.

O primeiro tempo terminou empatado, mas o segundo tempo trouxe o desespero. Aos 17 minutos, Luiz Otávio abriu o placar para os donos da casa. Quatro minutos depois, aos 21, Gilberto ampliou. O placar de 2 a 0 era um balde de água fria. O título, tão próximo, parecia que seria adiado.

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A virada em cinco minutos

O que aconteceu a seguir entrou para a história do futebol brasileiro. Aquele time, comandado por Cuca e liderado por Hulk, não se entregou.

A reação começou aos 28 minutos do segundo tempo. Após um toque de mão dentro da área, o pênalti foi marcado. Hulk, o craque do campeonato, assumiu a responsabilidade, deslocou o goleiro e diminuiu. 2 a 1.

Hulk, craque do campeonato em 2021, marcou de pênalti no ‘jogo do título’ do Galo (Foto: Pedro Souza/Atlético)

Hulk, craque do campeonato em 2021, marcou de pênalti no ‘jogo do título’ do Galo (Foto: Pedro Souza/Atlético)

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Mal deu tempo de o Bahia respirar. Um minuto depois, aos 29, Keno recebeu na intermediária, clareou para a perna direita e soltou uma bomba de fora da área. Um golaço. O empate improvável. 2 a 2.

O que já era êxtase virou delírio aos 33 minutos. Em um contra-ataque rápido, Savarino cruzou rasteiro e encontrou Keno livre na segunda trave. Ele só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol. 3 a 2.

O título veio!

Em exatos cinco minutos, o Atlético-MG transformou um desastre iminente na sua maior glória em 50 anos.

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Os minutos finais foram de pura catarse. O apito final não foi apenas o fim de um jogo; foi o fim de uma longa e angustiante espera. O Galo era bicampeão brasileiro, e o título veio da forma mais atleticana possível: com sofrimento, luta e uma virada inesquecível.

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