Tá jogando demais
Agustín Canobbio é a contratação mais cara da história do Fluminense. No começo deste ano, o Tricolor das Laranjeiras desembolsou 6 milhões de euros (R$ 37 milhões na cotação da época) para tirar o uruguaio do Athletico-PR.
Muito criticado por um início improdutivo e difícil, Canobbio vive um grande momento no Fluminense e está muito perto de ter a temporada mais artilheira de sua carreira. Até o momento, o uruguaio já marcou nove gols em 2025.
Canobbio: ‘Gosto de jogar futebol’
Além de contribuir ofensivamente, Canobbio tem se destacado no Fluminense por ser um atacante de muito vigor físico, que auxilia e muito o time no momento sem bola. O uruguaio costuma correr bastante para marcar os adversários, mas nem mesmo a alta intensidade do futebol brasileiro intimida o atleta de 26 anos.
Em entrevista na zona mista do Maracanã após a vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o América de Cali na Sul-Americana, Canobbio surpreendeu ao revelar que não se incomoda com o número elevado de jogos do futebol brasileiro.
“Não acho difícil, gosto de jogar futebol, gosto do meu trabalho no dia a dia, a gente se dedica a isso. Logicamente que o descanso é bom. Quando estava lá no Uruguai, me preparava para jogar assim, num calendário como esse. Agora, jogar assim, com um calendário que teve um ano aqui no Flu, é maravilhoso, gosto muito de trabalhar para esta sequência, para meus companheiros e o grupo, e logicamente para mim e para a instituição, é a responsabilidade que a gente tem”, destacou Canobbio.
Técnico do Fluminense não concorda
Canobbio jogador do Fluminense comemora seu gol com Renato Gaucho tecnico da sua equipe durante partida contra o Internacional no estadio Maracana pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Em várias ocasiões, o técnico tricolor Renato Gaúcho fez questão de criticar o calendário do futebol brasileiro, alegando que há pouco tempo para treinar em meio a jogos ‘quarta e domingo’.
“Nunca esquecendo também que todo mundo teve férias, teve pré-temporada, recuperou seus jogadores, a maioria dos clubes, e o Fluminense não teve um dia de folga sequer. Teve um dia na volta do Mundial. Então o desgaste é muito grande. E a cada três dias tem de entrar em campo e dar resposta. Todo mundo quer ganhar, não só o Fluminense, o adversário também quer, mas esse é o calendário do futebol brasileiro”, disse Renato em uma coletiva recente.
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