Ramón Díaz chegou questionado ao Internacional?
Ramón Díaz foi apresentado oficialmente como o novo técnico do Internacional, na última quinta-feira (25). Porém, houve uma parte da torcida Colorada que se incomodou com o fato do argentino trazer o seu filho, Emiliano Díaz, para ser o seu assistente técnico.
O jornalista Fabiano Baldasso criticou os torcedores que apontam haver “dois treinadores” no comando do Internacional. Numa live em seu canal no Youtube, ele destacou que se trata de um auxiliar de “confiança”, algo de praxe numa comissão técnica.
“Agora, a grande crítica que aparece em relação ao Ramón Díaz é essa história de que ‘são dois treinadores’. Cara, eu fico louco com isso pelo seguinte: um técnico nunca decide sozinho. Geralmente, ele tem ao lado um auxiliar técnico, que, na prática, é alguém de confiança, um amigo que ele sabe que trabalha bem. Esse auxiliar é a pessoa com quem ele divide diálogos, debates e decisões”, declarou Baldasso.
Outros casos de pai-filho numa comissão técnica
Para Baldasso, o caso de Ramón Díaz chama a atenção devido à maior importância de Emiliano na comissão. No entanto, lembrou que outros treinadores de renome já tiveram o próprio filho como auxiliares, casos de Tite, Ancelotti e Abel Braga.
“No caso do Ramon Díaz, a situação só é um pouco diferente porque o filho dele, o Emiliano, tem uma presença física maior. Ele aparece na coletiva, está mais visível na beira do campo, nos treinos, mas, no fundo, é exatamente isso: o auxiliar de confiança“, avisa o jornalista, sobre a importância de Emiliano.

Ramón Díaz, o novo treinador do Internacional. Foto: Buda Mendes/Getty Images
Críticas a Ramón Díaz?
No entanto, Baldasso concorda que Ramón Díaz não chega ao Internacional como se estivesse imune às críticas. Ele vê que os trabalhos recentes do argentino, que passou por Corinthians e Olimpia, do Paraguai, não “foram bons”.

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“Eu não posso tratar isso como um defeito de antemão. Eu até posso questionar se o Ramon não é um técnico defasado, porque os últimos trabalhos dele não foram bons. Essa análise eu posso fazer. Mas pegar essa história da divisão de protagonismo com o filho e usar como se fosse sinal de que ele é um técnico ultrapassado, um ‘velho gagá’ ou coisa do tipo, não cola”, completa ele.




