Artur Jorge mantém viva retorno ao futebol brasileiro
O português Artur Jorge, ex-treinador do Botafogo, vive um novo momento no Al-Rayyan, do Catar, mas não esconde o carinho que nutre pelo futebol brasileiro. Em entrevista à “TNT Sports”, o técnico revelou que foi procurado recentemente por quatro clubes da Série A e admitiu que um retorno ao país é algo que ainda o encanta.
Planos e certezas da carreira
Mesmo valorizando o atual projeto no Catar, Artur Jorge foi sincero sobre as possibilidades futuras. “O meu regresso a Portugal é muito difícil nesta altura. E acho que pouco provável até, porque como já disse, eu em Portugal treinaria só Benfica, Porto ou Sporting. Não ia treinar mais ninguém. Nesta altura da minha carreira, obviamente. Tenho também contrato com o Al-Rayyan até 2027 e estou muito satisfeito. Vivo apaixonadamente o projeto que estou inserido. Estou aqui muito de corpo e alma”, afirmou o treinador.
O técnico, que conquistou a torcida do Botafogo durante sua passagem, mostrou-se completamente integrado ao desafio que enfrenta no Oriente Médio. Para ele, a experiência fora da Europa representa um novo estágio de maturidade profissional e pessoal.
Convites do Brasil e apego ao projeto no Catar
Durante a conversa, Artur Jorge também revelou o assédio recente de clubes brasileiros. “Tenho também, como já foi público, a vontade, a paixão de poder voltar ao Brasil, que poderá acontecer. Durante os dez meses que aqui estou, tive quatro abordagens para poder voltar ao Brasil de clubes da Série A. Mas achei que o momento, tudo aquilo que era, não fazia sentido, porque tenho, de fato, este compromisso, como disse, de acrescentar valor, de poder ajudar o Al-Rayyan e de fazer com que o clube possa crescer dentro de uma liga que está em franco crescimento também”, contou.
Os contatos teriam partido de equipes que disputam ou brigam por vaga na Libertadores, o que demonstra o reconhecimento do trabalho do treinador em solo brasileiro.
Olhar voltado ao futuro
Mesmo sem revelar nomes, Artur Jorge deixou claro que mantém as portas abertas para o Brasil. A identificação com o país e o estilo de jogo praticado por aqui ainda despertam no técnico o desejo de voltar a comandar uma equipe brasileira.

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Enquanto isso, segue firme no Catar, onde pretende honrar o contrato até 2027 e contribuir com o desenvolvimento do Al-Rayyan. Para o treinador, o momento é de estabilidade, mas o futuro ainda pode reservar um novo reencontro com o futebol que o acolheu de forma calorosa.




