Primeiro tempo sem brilho
Já nos primeiros minutos de jogo, a Seleção Brasileira teve dificuldade em campo. O Equador começou um pouco melhor, ficando mais tempo com a bola e no campo ofensivo, mas também sem levar perigo. A primeira grande chance foi do Brasil, com Gerson recebendo a bola e escolhendo fazer o passe para Vinicius Jr, ao invés de passar. O novo camisa 10 ainda chutou, só que não saiu muito bem.
Em muitas oportunidades promissoras, os jogadores do Brasil preferiam fazer o passe, ou tentar novo drible, e não tentar o chute. No primeiro tempo, a Seleção Brasileira finalizou apenas duas vezes, com Vini e Casemiro. Richarlison também não conseguiu produzir muito, desperdiçando diversas jogadas no ataque e não criando boas chances.
Na defesa, acabou não ter muita dificuldade, muito porque os donos da casa também não conseguiram produzir muito em campo. No entanto, o sistema defensivo brasileiro cometeu alguns erros e é algo muito claro que é necessário a organização da defesa para o bom desempenho. Além disso, o Brasil continua com dificuldade no meio-campo. Não há um jogador que consiga organizar a equipe e dar o ritmo necessário.
Mesmo ritmo na reta final
Na etapa final, a seleção voltou ainda pior. A equipe passou a ser pressionada pelo Equador, que criou ainda mais chances que no primeiro tempo. Finalizando ainda mais, quatro vezes, levou perigo ao gol de Alisson em diversos momentos. O goleiro brasileiro terminou com três defesas realizadas na partida.
Além disso, no ataque, os problemas do primeiro tempo persistiram. Com menos posse de bola nos 45 minutos finais, os jogadores brasileiros chegaram até menos vezes no terço final. O time terminou com 44% de posse de bola no segundo tempo e 48% no confronto inteiro.
Na estreia de Carlo Ancelotti, já foi possível observar aspectos que eram presentes no Real Madrid. O time, por exemplo, tentava se manter muito bem fechado na defesa, apesar de ter dado mais espaço logo após o intervalo. O problema, contudo, é que o time espanhol conta com um ataque dinâmico e criativo. Algo que o Brasil, mesmo com Vinicius Jr e Estêvão, não apresentou contra os equatorianos.
Carlo Ancelotti estrou no comando da Seleção. Foto: Reuters
Qual a situação da Seleção Brasileira nas Eliminatórias?
Com um ciclo complicado, a Seleção Brasileira está na 4ª posição, com 22 pontos. Atrás da Argentina, Equador e Paraguai, tem 12 pontos a menos que o líder, os argentinos. No entanto, apenas dois a menos que o 2º e 3º colocados. Para a classificação direta, o Brasil precisa ficar somente entre os seis primeiros.
Nesse momento, ainda sem entrar em campo, a Venezuela está em 7º lugar, com 15 pontos. Há apenas mais três jogos para a definição das Eliminatórias Sul-Americana. Na próxima terça-feira (10), a Seleção Brasileira irá receber o Paraguai, às 21h 45, na Neo Química Arena. Os dois últimos jogos serão contra o Chile e a Bolívia, em setembro.
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