Momento delicado
A Seleção Brasileira vive um de seus momentos mais delicados da história. A menos de um ano do início da Copa do Mundo de 2026, o time ainda não tem um técnico oficial, e acumula resultados decepcionantes desde o ciclo pós-Catar. A situação se agravou após a demissão de Dorival Júnior em março, depois da derrota para a Argentina por 4 a 1, que decretou a saída do comandante.
Antes de Dorival, quem esteve à frente da Amarelinha foi Fernando Diniz, que dividia a Seleção com o Fluminense. O treinador assumiu o comando enquanto a CBF aguardava a liberação de Carlo Ancelotti, então plano A da entidade, que acabou renovando contrato com o Real Madrid, frustrando os planos da confederação.
Abriu o jogo
Diniz acumulou críticas ao longo da curta passagem pela Seleção. Sob seu comando, o time apresentou baixo desempenho e resultados ruins. Agora, livre no mercado após sua saída do Cruzeiro, o treinador falou sobre a passagem na Seleção brasileira.
“Não era o ideal. A Seleção ficou prejudicada (com o trabalho duplo). Eu passava muito tempo no Fluminense, não consegui ir à Europa conversar com os jogadores, e estreitar relações é algo que tenho de muito forte no trabalho”, iniciou.
“E a Seleção também estava num momento de transição. O trabalho de campo foi muito bom. O desempenho foi melhor do que os resultados”, explicou Diniz em entrevista ao Globo Esporte.

BARRANQUILLA, COLOMBIA – NOVEMBER 16: Fernando Diniz, head coach of Brazil gives instructions during the FIFA World Cup 2026 Qualifier match between Colombia and Brazil at Estadio Metropolitano Roberto Meléndez on November 16, 2023 in Barranquilla, Colombia. (Photo by Gabriel Aponte/Getty Images)
Kaká na Seleção?
Enquanto isso, a CBF segue empenhada em tentar retomar o projeto com Carlo Ancelotti. O treinador italiano vive situação instável no Real Madrid, após uma temporada abaixo das expectativas, marcada por eliminação precoce na Liga dos Campeões.

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De acordo com o Globo a confederação já discute nomes para a futura comissão técnica, caso a chegada do italiano se concretize. Um dos nomes ventilados é o do ex-meia Kaká, que pode assumir um papel de apoio direto a Ancelotti, com quem já trabalhou.