Reta final: contratos e decisões à vista no Vasco
O Vasco vive dias de expectativa e incerteza quanto ao destino de seis atletas cujos vínculos terminam em dezembro. Com a temporada avançando e o tempo correndo, os jogadores já poderão, a partir de 1º de julho, selar acordos com outros clubes para 2026, caso não haja renovação. O caso mais emblemático envolve Léo Jardim, goleiro titular da equipe, que recusou pela quarta vez uma proposta para estender seu tempo em São Januário.
Desde dezembro do ano passado, o clube tem tentado manter o camisa 1. A diretoria apresentou sucessivas propostas, incluindo aumentos salariais e prazos maiores de contrato, mas nenhuma convenceu o estafe do jogador. A última tentativa mirava um vínculo até 2029. Mesmo com cláusula automática de extensão caso atue em metade dos jogos da temporada, o goleiro já entrou em campo 31 vezes em 34 partidas, superando esse limite.
Paulinho em espera e Jair em reconstrução
Quem também está com futuro indefinido é Paulinho. Recuperado de lesão, o meio-campista não conseguiu reencontrar o bom futebol que já mostrou em outras épocas. Entre idas e vindas no time titular, ele participou de 22 jogos neste ano, sendo titular em apenas dez oportunidades. O clube chegou a oferecer uma renovação no início da temporada, mas as tratativas seguem sem acordo fechado.
Mesmo recebendo um dos salários mais altos do elenco, Paulinho chegou a ser deixado de fora de algumas partidas, supostamente para evitar ultrapassar o limite de jogos que o impediria de defender outro clube da Série A. No entanto, há confiança nos bastidores de que um acerto ainda pode ocorrer, mesmo com todas as idas e vindas.
Por outro lado, Jair voltou a ter espaço no elenco com a chegada de Fernando Diniz. O técnico destacou publicamente a qualidade do volante, que retornou recentemente aos gramados em um jogo contra o Bragantino. Apesar disso, não há, até o momento, qualquer definição sobre a permanência do jogador após dezembro.
Veteranos, estrangeiros e apostas para o futuro
Outro nome com contrato se encerrando é o de Alex Teixeira. Reintegrado ao elenco no ano passado, por influência de Philippe Coutinho, o atacante não conseguiu retomar o protagonismo. Com poucas atuações de destaque, sua continuidade para 2026 é considerada improvável nos corredores do clube.
Já o uruguaio Puma Rodríguez desperta mais interesse. Desde janeiro, o Vasco tenta chegar a um consenso com seus representantes. O jogador, convocado recentemente por Marcelo Bielsa, mantém a paciência enquanto negociações seguem travadas por questões contratuais e de planejamento esportivo.

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Por fim, Maurício Lemos, emprestado pelo Atlético Mineiro, enfrenta situação peculiar. O zagueiro teria direito à renovação automática caso completasse um percentual de jogos, mas com apenas cinco partidas disputadas, esse gatilho está longe de ser alcançado. Ainda assim, há margem para que o clube e seus empresários conversem sobre uma permanência via novo contrato.




