Pressão aumenta para Roger
O Internacional segue em má fase na temporada e neste sábado (23) acabou derrotado pelo Cruzeiro por 2 a 1, no Mineirão, em duelo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. O revés aumentou a pressão sobre o técnico Roger Machado, bastante criticado pela torcida colorada nas últimas semanas.
O retrospecto recente do Colorado reforça o clima de cobrança. Nas últimas nove partidas, a equipe venceu apenas uma, empatou duas e perdeu seis, sofrendo 15 gols e marcando nove. Os números alimentam o pedido de parte da torcida pela saída do treinador.
Não vai desistir
Em entrevista coletiva após o jogo em Belo Horizonte, Roger negou que o time tenha mostrado apatia diante do Cruzeiro, mas reconheceu dificuldades recorrentes que voltaram a comprometer o desempenho. Mesmo sob críticas e com a pressão crescente no Beira-Rio, o treinador assegurou que ainda acredita em uma recuperação e garantiu que não pretende desistir tão cedo do trabalho.
“Apatia eu não diria. Dificuldades, sim. Muitas delas de cunho coletivo, outras de cunho individual, que nos faz, acho que pela vigésima vez na temporada, sair atrás do placar. E quando sai atrás do placar, isso é muito mais difícil de reverter. Eu acho que, penso que foi um jogo relativamente equilibrado, com poucas chances”, avaliou o comandante.
“Eu não desisto das minhas empreitadas tão cedo. Claro que o trabalho está sempre constantemente sendo avaliado. São muitos jogos em que não rendemos e não vencemos. Mas penso que os atletas ainda acreditam no meu trabalho. Como disse na coletiva anterior, esse cargo não é meu. Eu estou o treinador do Internacional”, declarou.
Foco no Fortaleza
O Internacional volta a campo no próximo domingo (31) quando recebe o Fortaleza, às 20h30, no Beira-Rio, pela 22ª rodada do Brasileirão Série A. Roger também destacou a necessidade de ajustes tanto no setor ofensivo quanto defensivo e afirmou que apenas uma sequência positiva poderá devolver a confiança aos jogadores.
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“Trabalhar os conteúdos que precisam ser melhorados, a nossa capacidade de produzir mais e capacidade de defender melhor. A única coisa que devolve confiança de jogador é a sequência de vitórias. Só isso. Então, como eu disse, a confiança no trabalho eu tenho certeza que os atletas têm, a responsabilidade é 100% do treinador”, completou.
