Corinthians x Atlético-MG
O Corinthians venceu o Atlético-MG neste sábado (18) por 1 a 0, em Itaquera, com uma atuação sólida e estratégica. O grande destaque da partida foi Rodrigo Garro, que orquestrou o meio-campo alvinegro com técnica e intensidade, sendo fundamental na construção das jogadas e na criação das melhores chances ofensivas do time.
Desde os primeiros minutos, Garro mostrou por que é considerado um dos jogadores mais técnicos do elenco. Com boa movimentação e passes precisos, foi ele quem deu dinâmica ao setor ofensivo, aproximando Memphis Depay e Yuri Alberto. No primeiro tempo, criou três boas oportunidades, incluindo uma assistência para Depay finalizar com perigo e um cruzamento que terminou em cabeçada bloqueada de Yuri Alberto.
Aos 4 minutos, foi dele o passe que iniciou a jogada do gol de Maycon, que marcou de fora da área após tabela pelo meio. Garro também se destacou nas bolas paradas, batendo três escanteios com precisão e acionando bem os zagueiros. Além disso, sofreu quatro faltas, mais que qualquer outro jogador do Corinthians, evidenciando o quanto foi caçado pelos marcadores atleticanos.
Números que comprovam a influência de Garro
Os dados reforçam a boa atuação do argentino: foram 87% de acerto nos passes (48 em 55 tentativas), 3 finalizações, uma delas obrigando o goleiro Everson a intervir, além de 2 assistências para finalização. Na parte defensiva, Garro também colaborou, com duas recuperações de bola e uma interceptação em lance de saída de jogo de Alan Franco.
O camisa 10 foi o termômetro do time. Sempre buscando a bola e dando opção entre as linhas, ditou o ritmo quando o Corinthians precisava acelerar e cadenciou quando o jogo exigia controle. Sua leitura de espaço foi crucial para neutralizar a pressão alta do Atlético-MG, especialmente após a entrada de Bernard e Scarpa no segundo tempo.
Peça-chave na estrutura de Dorival Júnior
A atuação contra o Galo consolidou Garro como peça-chave na estrutura de Dorival Júnior. O técnico vem apostando em um Corinthians mais técnico e menos reativo, e o argentino encaixa perfeitamente nesse modelo. Atuando centralizado, com liberdade para flutuar pelos dois lados, ele se transformou no elo entre meio e ataque, responsável por conectar Maycon e Bidon às movimentações de Depay e Yuri Alberto.
Mesmo quando o time recuou para administrar o placar, Garro continuou participando, buscando faltas e segurando o jogo. Aos 41 minutos, sofreu mais uma falta perigosa de Vitor Hugo, mostrando presença e personalidade até o fim. O argentino foi o cérebro de uma vitória importante na reta final do Brasileirão.




