O momento dos times
O Atlético-MG enfrenta na próxima quarta-feira (24) o Bolívar pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. O primeiro confronto em La Paz terminou em 2 a 2, com o Bolívar atuando com um jogador a menos e o Atlético sentindo o desgaste da altitude.
O time de Sampaoli vive momento de pressão: precisa corrigir falhas defensivas que apareceram nos últimos jogos, além de mostrar eficiência nas finalizações e manter a posse em momentos decisivos. A ausência de Cuello, que passa por cirurgia, aumenta a urgência de bons desempenhos dos atacantes disponíveis.
O Bolívar, por sua vez, tenta manter a confiança obtida com o empate fora, apesar da equipe ter um retrospecto preocupante no Brasil. O time sofre pressão também da mídia local, que coloca o jogo contra o Galo como ”histórico”.
Como foi o treino do rival no campo sintético?
Na última segunda-feira (22), o Bolívar usou o gramado sintético do CT do Cruzeiro para simular condições parecidas às da Arena MRV. O objetivo foi acostumar jogadores com o tipo de piso que enfrentarão em Belo Horizonte, já que o sintético exige mais cuidado técnico, controle de bola e aceleração dos movimentos.

SP – SAO PAULO – 15/05/2025 – COPA LIBERTADORES 2025, PALMEIRAS X BOLIVAR – Romero jogador do Bolivar reclama com a arbitragem durante partida contra o Palmeiras no estAdio Arena Allianz Parque pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
O treino também foi registrado pela equipe boliviana nas redes sociais, com frase que ilustra o ânimo do grupo: “Hoje treinamos em solo adversário, mas cada gota de suor carrega o grito do nosso povo. Na quarta-feira jogamos pela glória, por um povo que nunca deixa de acreditar”.
Além disso, a escolha por gramado sintético indica cuidado tático: Bolívar reconhece que adaptar o estilo de jogo a superfícies diferentes pode fazer diferença.
O fato de ter esse ajuste específico ajuda a reduzir surpresas no jogo decisivo. Para o Atlético, isso significa que o adversário vem preparado para enfrentar as condições locais, o que exige atenção redobrada na marcação, nas cobranças de bola parada e no equilíbrio.




