Borré e Valencia não explodem no Inter
O Internacional fez grandes investimentos para o ataque nos últimos três anos, incluindo Lucas Alario, que não está mais no clube. No entanto, quem não explodiu na equipe em nível esperado é Rafael Borré e Enner Valencia, trazidos a peso de ouro para o Colorado. Mas que vivem uma má fase às vésperas da decisão da Copa do Brasil e posteriormente da Libertadores, pelas 8ªs de final.
Em meio a pressão sobre o trabalho de Roger Machado, os atacantes não engrenaram e até atuando juntos foram testados pelo técnico e também não funcionaram. Mesmo que sejam vistos como centroavantes, o colombiano se movimenta mais que o camisa 13 visando uma mudança de rota.
Atualmente, o elenco do Internacional tem para essa função de ataque, além dos gringos, tem os jovens Lucca e Ricardo Mathias. Sem contar a joia Raykkonen. Do lado do campo, tem Carbonero, que voltou bem da parada durante a Copa do Mundo de Clubes, com a adição de Wesley e Vitinho.
Enner Valencia,já teve uma contusão no mesmo pé duarante um Gre-Nal. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Dupla frustra Inter em 2025
Com mais de um semestre jogado em 2025, a dupla de ataque do Inter frustra os torcedores. Até aqui, juntos, Borré e Valencia somam 13 gols – nenhum na Copa do Brasil. Por ora, no Brasileirão, o colombiano tem três tentos e não marca desde 23 de julho. Enquanto o equatoriano completará nesta quarta-feira (6) quatro meses de jejum sem balançar às redes – 15 jogos em branco.
Além disso, há o peso emocional de enfrentar o Fluminense, o mesmo rival da semifinal da Libertadores há três temporadas, o qual, o camisa 13 ficou marcado pelos gols perdidos. Por conta disso, os colorados estão na bronca e já não apostam suas fichas nos centroavantes e sonham com o brilho de Alan Patrick, Wesley e Carbonero, para uma vaga na próxima fase da Copa do Brasil.
Saiba como vem Inter e Flu para o mata-mata
De olho na vaga para às quartas de final da Copa do Brasil, o Inter vem de três jogos sem vencer. Inclusive contando o revés, em casa, por 2a1, na ida das oitavas do mata-mata, diante do Fluminense, que voltou a vencer no país, em sequência, os adversários gaúcho, após a semifinal disputada nos Estados Unidos.
Ademais, Roger Machado sabe que se pensa em tirar essa desvantagem precisa que seus atacantes de nível mundial, como Borré e Valencia, enfim, brilhem e consigam trazer do Maracanã, a redenção e o orgulho colorado, além da vaga para a próxima fase do torneio que não vence desde 1992 (justamente contra o Flu) e com duas finais no currículo: 2009 e 2019.
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