A venda de Jeffinho para o Lyon, da França, segue repercutindo no Botafogo. No final de janeiro, o clube carioca vendeu o atacante ao time francês por cerca de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) e tornou o atleta a sua transação mais cara da história. A joia deixou o Glorioso para jogar em mais uma equipe que é gerida por John Textor.

Contudo, nem todo o valor da venda de Jeffinho poderia chegar aos cofres do Botafogo. Isso porque, a Lei das SAF’s afirma que os clubes precisam destinar cerca de 20% das suas receitas mensais para o pagamento de dívidas com credores que estão com processos na Justiça do Trabalho e Cível.

Sabendo desta necessidade, o Botafogo buscou ‘driblar’ o problema para não perder cerca de R$ 11 milhões da quantia total da venda de Jeffinho. Isso porque, a lei afirma que a quantia ‘retirada’ do clube deve ser cortada da receita corrente mensal. Dessa forma, o Glorioso e outros times que são geridos por uma SAF acreditam que valores de negociações de jogadores não se encaixam neste requisito.

O Botafogo vive um momento financeiro delicado. Atualmente, o clube convive com o atraso de pagamentos referentes às parcelas do FGTS e premiações por assinaturas de contratos com alguns jogadores. Para resolver os problemas, John Textor deve fazer um aporte ainda neste mês visando evitar a perda de atletas importantes.

Dentro de campo, o Glorioso sequer conseguiu ficar entre os quatro primeiros colocados da Taça Guanabara e, como resultado, está fora das semifinais do Campeonato Carioca. Agora, a equipe irá disputar o título da Taça Rio, torneio que terá a participação ainda de Audax-RJ, Portuguesa-RJ e Nova Iguaçu.