Participação ofensiva intensa no início
O clássico em São Januário, nesta quarta-feira (27), pelas quartas de final da Copa do Brasil, terminou empatado em 1 a 1 entre Vasco e Botafogo. Um dos nomes mais observados foi o atacante Rayan, que começou como titular, teve chances de balançar a rede, mas saiu de campo sob críticas pelo desempenho abaixo do esperado.
Rayan iniciou a partida participativo. Logo no primeiro tempo, finalizou três vezes, incluindo uma bola no travessão que levantou a torcida vascaína. Também chegou a obrigar John a fazer uma defesa difícil em cabeçada no centro da área. Nos números, o atacante registrou quatro finalizações antes do intervalo, sendo duas delas no alvo. Apesar do volume, faltou precisão para transformar as oportunidades em gol.
Queda física e pouca contribuição sem a bola
A partir da segunda etapa, o rendimento do jovem atacante caiu consideravelmente. Com o Botafogo melhor posicionado defensivamente, Rayan passou a ter menos espaços e, visivelmente desgastado, perdeu intensidade tanto na recomposição defensiva quanto na movimentação de ataque. A estatística confirma: após o intervalo, o atacante conseguiu apenas uma finalização bloqueada e não venceu nenhum duelo ofensivo.
Mesmo com a queda de rendimento, Fernando Diniz, que segue pressionado no time, optou por manter Rayan em campo até o fim. A escolha se tornou ainda mais questionada diante das substituições de Philippe Coutinho e Nuno Moreira, responsáveis pela maior parte da criação vascaína. Sem eles, Rayan ficou isolado e praticamente não recebeu mais bolas em condições de finalização.
Análise do desempenho no Vasco x Botafogo
No balanço geral, Rayan terminou a partida com cinco finalizações, uma no travessão e duas defesas do goleiro John. Foi o jogador mais ativo do Vasco nesse quesito, mas também o que mais desperdiçou oportunidades claras. Além disso, errou passes em momentos decisivos e deixou de ajudar na marcação, abrindo espaço para contra-ataques do rival.

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A oscilação de Rayan evidencia a necessidade de maior equilíbrio entre intensidade ofensiva e colaboração defensiva. Se no primeiro tempo mostrou faro de gol e presença de área, no segundo tempo foi praticamente nulo. A tendência é que a comissão técnica cobre mais consistência do atacante para os próximos jogos, especialmente no duelo decisivo contra o Botafogo.




