Renato Gaúcho aumenta lista de saídas
Renato Gaúcho deixou o Fluminense nesta terça-feira (23), marcando mais uma mudança no cenário de instabilidade da Série A de 2025. O técnico, que havia assumido o clube após a saída de Mano Menezes, não resistiu à eliminação nas quartas de final da Copa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina, e encerra sua passagem deixando a diretoria em busca de um substituto que retome os bons resultados.
Assim, o Fluminense se junta à longa lista de times que alteraram seu comando técnico neste Brasileirão. Mais da metade das equipes já substituiu seus treinadores, mostrando a pressão intensa e o dinamismo que caracterizam a competição.
Enquanto isso, o Vitória-BA se destaca pelo número expressivo de trocas. Thiago Carpini, Fábio Carille e Rodrigo Chagas comandaram o clube antes da chegada de Jair Ventura, confirmado nesta quarta-feira (24) após deixar o Avaí.
Clubes que mantiveram treinadores
Por outro lado, algumas equipes optaram pela estabilidade. Bahia, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Mirassol, Palmeiras e Red Bull Bragantino mantiveram seus treinadores, e cinco desses times figuram entre os seis primeiros colocados do Brasileirão, reforçando que a confiança na comissão técnica pode refletir diretamente em resultados positivos.

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras. Foto: Jota Erre/AGIF
Outros clubes com mudanças de técnicos
Já o São Paulo também passou por mudanças estratégicas, com Luis Zubeldía sendo substituído por Hernán Crespo, enquanto o Botafogo trocou Renato Paiva por Davide Ancelotti, reforçando a tendência de instabilidade nos bancos das equipes de ponta.
No Sul e Sudeste, outras grandes equipes registraram alterações. O Grêmio optou por Gustavo Quinteros no início da temporada e depois trouxe Mano Menezes, enquanto o Internacional passou de Roger Machado para Ramón Díaz. O Atlético-MG iniciou com Cuca e confiou em Sampaoli para o restante da temporada. Corinthians e Santos também ajustaram seus comandos: o time paulista trocou Ramón Díaz por Dorival Júnior, e o Santos teve três treinadores, de Pedro Caixinha a Cléber Xavier e, por fim, Vojvoda.

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Por fim, além dessas, Palmeiras, Flamengo e Red Bull Bragantino mantiveram seus treinadores, apostando em Abel Ferreira, Filipe Luís e Fernando Seabra, respectivamente. No Nordeste, Bahia e Ceará seguiram o mesmo caminho com Rogério Ceni e Léo Condé. Outras equipes, como Vitória, Juventude, Fortaleza e Sport, continuaram a série de mudanças frequentes, revelando que o Brasileirão de 2025 é marcado por altos índices de rotatividade técnica.




