Fluminense x Grêmio
No reencontro com o Grêmio, neste sábado (2), agora como técnico do Fluminense, Renato Gaúcho optou por uma estratégia mista de imposição e contenção. Nos primeiros minutos, o Tricolor carioca mostrou intensidade ofensiva, principalmente com Keno e Everaldo explorando os lados do campo.
A escolha de Renato por uma marcação mais alta e por dar liberdade a Ganso inicialmente se mostrou acertada, já que o meio-campo fluminense criou boas oportunidades. Ainda assim, o time perdeu chances claras de ampliar o placar, como na cobrança desperdiçada por Everaldo, o que poderia ter custado caro.
Renato promoveu mudanças ainda no segundo tempo. As entradas de Lima e Canobbio foram tentativas de reoxigenar o setor ofensivo e explorar os espaços deixados pelo Grêmio, que se lançava ao ataque em busca do empate. A tentativa de jogar no erro do adversário, com saídas rápidas em contra-ataques, quase resultou em mais gols, como na chance em que Everaldo, novamente, passou perto de balançar a rede.
Renato Gaúcho conseguiu segurar a pressão gremista
Apesar das boas ideias, a execução ofensiva continuou falhando nos momentos decisivos. Renato apostou em um modelo reativo no segundo tempo, algo que é característico de suas estratégias em confrontos equilibrados, especialmente quando o time tem a vantagem no placar.
A compactação defensiva e as recomposições rápidas dos meias até que deram certo para conter a pressão do Grêmio, que teve dificuldades para penetrar a defesa tricolor, apesar de algumas boas chegadas com Braithwaite e Edenílson. Ainda assim, o risco de sofrer o empate permaneceu até os minutos finais.
Repercussão da torcida
A torcida não poupou críticas a Renato Gaúcho após as substituições feitas na segunda etapa da partida. Nas redes sociais, muitos torcedores apontaram o treinador como principal responsável pela tensão no final do jogo, especialmente por ter permitido que Everaldo cobrasse o pênalti que acabou desperdiçado.
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Comentários como “Renato Gaúcho é o culpado, permitiu Everaldo cobrar o pênalti” e “Alterações totalmente malucas do Renato Gaúcho hoje” sintetizaram a insatisfação com as decisões tomadas no banco. A entrada de Thiago Santos somadas à saída de jogadores como Keno e Hércules, foram vistas como escolhas precipitadas, que deixaram o time exposto e perderam o controle que o Fluminense mantinha até então.
