Não costuma acontecer
Alan Patrick foi substituído no empate em 1 a 1 com o Juventude, no Alfredo Jaconi, no último sábado (27), em partida da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador afirmou que a troca foi por questão técnica, pois não pediu para sair e nem apresentou problema físico.
“Acho que hoje foi uma decisão que o treinador entendeu pela substituição e está tudo certo, faz parte. Acho que quem está à disposição, quem entrar tem que estar pronto e a gente sabe que vai precisar de todos. Mas é isso, o tempo que eu tiver, vou tentar ajudar sempre da melhor maneira. E é claro que a sequência de jogos e o Ramon, como um cara experiente, também talvez vai gerir da melhor forma, não só eu, mas todos os atletas, para que a gente possa estar sempre bem e as melhores peças possam estar em campo para produzir bem”, disse.
Impressões sobre a nova comissão técnica
A chegada da nova comissão técnica, que veio para substituir Roger Machado e sua equipe de trabalho, também foi assunto da entrevista de Alan Patrick. O camisa dez respondeu sobre as primeiras impressões que os atletas tiveram.
“Foi super positivo, cara super trabalhador, claro que foi pouco tempo, mas agora tentar o mais rápido possível pegar as ideias, pegar o que ele quer de plano de jogo para a nossa equipe. E tentar nos adaptar o mais rápido possível. Sabemos que tem que ser de imediato, temos que dar resposta rápido. Então, amanhã e na sequência dos dias, a gente tentar… nos adaptar aí da melhor maneira”, opinou.
Alan Patrick no novo sistema tático
Sob o comando do técnico Roger Machado, o Internacional jogava na formação 4-2-3-1. Agora, com Ramón Díaz, o esquema adotado é o 4-4-2, formando um losango no meio de campo. No primeiro tempo, o time foi bem, vencendo por 1 a 0, mas na etapa complementar, acabou sofrendo o empate.

Alan Patrick é referência técnica no Internacional. Foto: Jota Erre/AGIF
“Eu acho que no primeiro tempo conseguimos controlar mais, né? Foi uma adaptação nessa nova tática que o Ramon nos pediu. E a gente vai tentar adaptar. Acho que a equipe mostrou no primeiro tempo ali boas impressões e depois no segundo tempo tivemos realmente dificuldade. Tentamos nos ajustar ali o mais rápido possível, mas acabamos sofrendo o gol. Mas é isso, claro que tivemos a oportunidade de sair com a vitória, conseguimos abrir o placar. Queríamos três pontos, porque precisamos de mais, mas acho que também valorizar esse ponto fora de casa, porque sabemos que todo jogo é difícil”, comentou.
Costumeiramente, o experiente jogador de 34 anos é o único armador da equipe porto-alegrense. Questionado se ajudaria ter ao lado outro criador para que ele não fique sobrecarregado na armação, o camisa dez foi direto.

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“Cara, é claro que quando tem mais algum jogador com essa característica, ajuda, né? A parte de construção. Eu, por ser o meia, tenho essa responsabilidade, mas acho que o time como um todo também. A gente passa por momentos de construção desde a defesa até passar pelo meio de campo e construir as jogadas de ataque. Mas eu acho que é isso, é adaptar ao novo sistema que o Ramon vai tentar implementar dentro da nossa equipe para que a gente possa potencializar o nosso jogo e ser protagonista nos jogos”, concluiu.




