Focado no Mundial
O Botafogo iniciou sua trajetória na Copa do Mundo de Clubes com o pé direito. O Glorioso venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 na estreia da competição e conquistou seus primeiros três pontos no torneio.
Agora, a equipe comandada por Renato Paiva se prepara para os dois duelos mais difíceis do grupo, contra o Paris Saint-Germain, atual campeão da Champions League, e o Atlético de Madrid.
Duelo sem favoritos?
O confronto diante dos franceses está marcado para a noite desta quinta-feira, às 22h (horário de Brasília), e a expectativa é de um grande desafio para o time carioca. Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (18), Renato Paiva falou sobre o duelo e evitou entrar no campo do favoritismo, mantendo o foco no desempenho da equipe.
“Acho que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. É um jogo, há probabilidades, mas nós que preparamos os jogos fazemos da mesma forma. Quero que minha equipe faça certas coisas, corrija o que deu errado, e no último jogo não foram poucas coisas, ver as fragilidades do adversário e a partir disso lutar pelos três pontos”, iniciou.
“Se entrar nesse campo de favoritismo, é uma área emocional que você não controla. É impacto que eu quero retirar. O adversário é quem é, mas também ganha, perde e empata. Se falar que somos favoritos poderemos ir para o jogo confortável; se falar que somos piores, eles podem ir com medo. Eu quero que eles sejam eles mesmos. Só isso”, disse o treinador.

PASADENA, CALIFORNIA – JUNE 18: Botafogo head coach Renato Paiva faces the media during the Press Conference ahead of their FIFA Club World Cup 2025 match against Paris Saint Germain at Rose Bowl Stadium on June 18, 2025 in Pasadena, California. (Photo by Stu Forster/Getty Images)
Elenco ficou chateado
Além de projetar o confronto com o PSG, Paiva também comentou sobre a reação do elenco após a vitória na estreia. Segundo o treinador, apesar do resultado positivo, o clima no vestiário foi de frustração pela queda de rendimento no segundo tempo.

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“Quando entrei no vestiário, era quase um clima fúnebre. Eu bati palmas. Fiquei feliz porque vi que eles não estavam felizes com a exibição. Eles têm caráter, reagem sempre muito bem perante a adversidade. Fiquei extraordinariamente feliz, entre aspas, quando entrei no vestiário e eles estavam tristes. Ganhamos, mas parece que não ganhamos”, revelou.