Bruno Lage processa o Botafogo
O Botafogo vive uma crise financeira envolvendo a SAF nesta temporada, e mais um capítulo surge em meio à disputa judicial com o técnico Bruno Lage. O treinador português moveu uma ação contra a SAF do clube na Justiça do Rio de Janeiro cobrando cerca de R$ 9,6 milhões referentes à rescisão de contrato e a danos morais pela demissão em 2023.
Bruno Lage alega não ter recebido nenhuma quantia pela rescisão e afirma que o Botafogo descumpriu um acordo extrajudicial que previa o parcelamento dos valores devidos. Agora, a situação ganhou um novo desdobramento.
Advogado abriu o jogo
Em entrevista ao jornalista Diogo Dantas, do jornal O Globo, o advogado do treinador, Bernardo Accioly, comentou o caso e fez críticas diretas ao proprietário da SAF alvinegra, John Textor.
“A reclamação trabalhista foi necessária em razão da falta de pagamento da rescisão do contrato do Lage, que, de boa-fé, inclusive concordou com o seu parcelamento, o que não foi honrado”, iniciou.
“Lage não tem qualquer problema com o Botafogo, mas sim com o Sr. John Textor, que não honrou com os diversos compromissos assumidos pessoalmente com meu cliente, inclusive após seu desligamento do Botafogo”, afirmou.
MG – BELO HORIZONTE – 16/09/2023 – BRASILEIRO A 2023, ATLETICO-MG X BOTAFOGO – Bruno Lage tecnico do Botafogo durante partida contra o Atletico-MG no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Promessa de emprego não cumprida
A disputa judicial no Brasil não é o único processo envolvendo o treinador e o empresário norte-americano. Em abril deste ano, Bruno Lage entrou com ação na Justiça da Inglaterra contra John Textor, cobrando 6 milhões de libras (cerca de R$ 46 milhões na cotação da época) por uma promessa de emprego não cumprida.
Veja também
David Ricardo enfrenta desafio ao reencontrar ex-clube Ceará em momento de destaque pelo Botafogo
O português alega que, após fechar contrato com o Botafogo, Textor teria se comprometido a oferecer uma oportunidade de trabalho em outro clube da Eagle Football, como o Crystal Palace ou o Lyon, o que nunca se concretizou.
