Lucho vive fase complicada
De volta ao Bahia após mais uma convocação para a seleção uruguaia, Lucho Rodríguez se junta ao elenco tricolor em meio a um dos momentos mais desafiadores de sua passagem pelo clube. Sem balançar as redes há 18 jogos, o camisa 17 retorna em busca de recuperação — e com a possibilidade de atuar em uma nova função.
Possivel mudança no posicionamento
O técnico Rogério Ceni foi direto ao comentar o assunto após a última partida. Segundo ele, houve uma conversa com o jogador antes da ida para o Uruguai, e o plano é ajustar o posicionamento do atacante nos próximos jogos.
“O Lucho tinha conversado comigo uma semana antes da convocação. A torcida pediu a entrada dele jogando como 9, e ele conquistou na meritocracia. Eu entendo, ele é jovem, e em momentos em que a bola não entra, de dificuldade, é natural que você tente encontrar uma coisa ou outra. Eu tinha falado para ele que nessa volta da parada, depois de duas semanas de treinamento, nós poderíamos investir, já que é como ele se sente à vontade hoje. A torcida pediu ele como 9”, lembra Ceni.
Desafio extra para Lucho
Apesar da abertura para a mudança, o treinador fez questão de lembrar que a disputa por espaço na nova posição será dura. “Vamos tentar fazer o máximo por ele, colocar para trabalhar nessa função do lado de campo. É um investimento do clube, nos ajudou tantas vezes como 9.”
“É uma concorrência grande: Pulga, Ademir e Kayky do outro lado, Cauly vem de fora para dentro muitas vezes. Ele nunca deixou de nos ajudar. Vamos ajudar ele a ganhar mais confiança, acho que momentaneamente é o que falta”, afirmou o treinador.
Lucho não entrou em campo nos dois últimos compromissos do Uruguai e sequer ficou no banco. Com apenas uma aparição nas últimas dez partidas da Celeste, o atacante se manteve em ritmo com treinos no CT do City Torque, no Uruguai, antes de reencontrar os companheiros em São Paulo para o confronto contra o Bragantino, pelo Brasileirão.
Mesmo vivendo um jejum incômodo, Lucho ainda é o vice-artilheiro do Bahia em 2025. Agora, o desafio é mais mental do que físico, e Ceni sabe que a confiança será o primeiro passo para recuperar o protagonismo do jovem atacante.




