Saída de Renato do Fluminense
Em entrevista coletiva da apresentação do novo técnico Luis Zubeldía, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, comentou sobre a saída do antigo treinador da equipe, Renato Gaúcho, que já havia se manifestado sobre o tema.
“A gente teve uma eliminação dolorosa, mas não houve em nenhum momento a intenção de fazer a troca de comando. Consideramos a temporada boa, dentro da nossa expectativa e da expectativa da nossa torcida”, iniciou.
“Ainda pode se transformar em uma temporada ótima se conquistarmos o título da Copa do Brasil, somos semifinalistas. Fomos quarto colocado na Copa do Mundo de Clubes e, no Brasileiro, em razão de estar nas três competições, poderíamos estar um pouco mais acima, mas temos condições de buscar a vaga na Libertadores, que é um compromisso nosso internamente”, acrescentou.
Pedido de demissão após eliminação
“Desci depois do jogo do Lanús, fui ao vestiário, cumprimentei os jogadores e fui conversar com o treinador, dar meu apoio, era um momento triste. Fui surpreendido, o Renato disse que não queria continuar e tudo que ele falou na entrevista foi o que aconteceu”, seguiu.
“Disse que estava desgastado com questões externas, estava chateado com algumas coisas que estava ouvindo e isso estava deixando ele desgostoso com o dia a dia, não com o Fluminense“, continuou.
“Tentei demovê-lo da ideia, porque ainda tínhamos coisas a conquistar, mas ele estava irredutível. Ficamos surpresos e tristes. A gente tinha uma relação excelente, mas futebol é assim, faz parte”, afirmou.
“No dia seguinte, já buscamos outro caminho (contratação de Zubeldía) para seguir a temporada e entregar o que precisamos, que é a classificação na Libertadores e o título da Copa do Brasil”, concluiu. Por fim, ele deixou comentou sobre a multa contratual.
“A resposta é simples. Todo contrato de trabalho tem multa bilateral. Quando o treinador é demitido, a gente deve a multa ao treinador. Quando ele pede demissão, ele deve a multa ao clube”, finalizou.