Cruzeiro mira reta final com estratégia de Leonardo Jardim
O Cruzeiro vive um momento de controle total do próprio destino. A vaga direta na Libertadores de 2026 já está assegurada, e com isso Leonardo Jardim decidiu redesenhar a reta final do Brasileirão. A escolha é clara e objetiva: preservar quem acumulou desgaste, observar alternativas e construir um time mais inteiro para a final da Copa do Brasil.
A partir das últimas rodadas, o elenco passa a atuar em sistema de rodízio. O treinador entende que o elenco não se resume a onze jogadores e que essa é a oportunidade ideal para ajustar nomes que podem fazer diferença na decisão. Gabigol é o principal beneficiado, já que volta a ganhar minutagem em um momento decisivo para seu futuro no clube.
Com uma sequência de dez jogos sem derrota e 68 pontos garantindo tranquilidade na terceira posição, o Cruzeiro entra em fase de gestão de energia. Luis Sinisterra, Bolasie, Walace, Kauã Moraes e Kaiki também devem receber mais minutos contra Ceará, Botafogo e Santos. A ideia é simples: chegar à final com todos os setores do elenco em ritmo competitivo e com menor risco de desgaste extremo.
Gabigol vive um ano irregular, com 13 gols marcados, mas queda de rendimento no segundo semestre. Os jogos finais funcionarão como um verdadeiro teste para sua permanência na próxima temporada, especialmente com reunião marcada em dezembro para reavaliar o projeto envolvendo o atacante.
Ponto-chave da temporada
O rodízio adotado por Leonardo Jardim não indica abandono do Brasileirão. O clube ainda observa a possibilidade do vice-campeonato, mas o foco absoluto está na decisão da Copa do Brasil. O movimento valoriza atletas que precisam se firmar e mantém o grupo em nível físico adequado para a sequência mais importante da temporada.
A rotação também serve para medir quem está pronto para compor o elenco que defenderá o Cruzeiro na próxima Libertadores. Trata-se de uma gestão de elenco calculada, alinhada à fase e aos objetivos do clube.
Opinião da redação do Antenados no Futebol
A escolha de Leonardo Jardim é coerente com o cenário atual do Cruzeiro. O time atingiu um nível competitivo sólido, mas precisa administrar desgaste e preparar alternativas reais para a final. A decisão de aumentar o rodízio é sensata e mostra planejamento. Para Gabigol, o momento é determinante: ele precisa aproveitar essa oportunidade e demonstrar capacidade de contribuir de maneira consistente. A avaliação final dependerá diretamente do desempenho nessas últimas partidas.