Mais um problema

Não é novidade que o Corinthians atravessa uma das piores crises financeiras de sua história. O clube, inclusive, conseguiu contratar apenas o atacante Vitinho nesta janela de transferências devido a um transfer ban imposto pela FIFA por conta de uma dívida com o Santos Laguna, do México, relacionada à contratação do zagueiro Félix Torres.

No entanto, outro processo voltou a preocupar a diretoria alvinegra. Trata-se do meia paraguaio Matías Rojas, atualmente no Portland. O jogador teve uma breve passagem pelo Corinthians e se tornou um problema extracampo. O clube foi condenado pela FIFA a pagar cerca de R$ 40 milhões ao atleta, valor referente aos salários e direitos previstos até o fim de seu contrato, que se estenderia até junho de 2027.

Situação com Rojas pode piorar?

Segundo informações reveladas pelo jornalista Pedro Ramiro, o Corinthians tenta negociar um acordo direto com o staff de Rojas para evitar um novo transfer ban e reduzir o montante da condenação.

O julgamento do caso está marcado para o fim deste mês, e a diretoria tenta se antecipar. Em 2024, Rojas conseguiu a rescisão contratual unilateral devido a atraso no pagamento nos direitos de imagem do atleta.

As consequências de um novo transfer ban podem ser ainda mais severas. Além de ficar impossibilitado de registrar reforços, o Corinthians corre o risco de sofrer perda de pontos no Campeonato Brasileiro e até rebaixamento, caso o impasse persista.

FORT LAUDERDALE, FLORIDA – AUGUST 8: Forward Matias Rojas #7 of Inter Miami looks on at the Inter Miami CF v Toronto FC: Round of 32 – Leagues Cup 2024 game at Chase Stadium on August 8, 2024 in Fort Lauderdale, Florida. (Photo by Chris Arjoon/Getty Images)

Transfer ban irrita técnico

A atual punição já gerou insatisfação interna. De acordo com informações do portal SCCP News, o técnico Dorival Júnior e o diretor de futebol Fabinho Soldado teriam demonstrado irritação.

Isso porque o Corinthians havia fechado verbalmente com quatro reforços antes do fim da janela de transferências, mas não conseguiram oficializá-los devido à restrição imposta pela FIFA.