O Grêmio vive um grande início de temporada, com bons resultados e um desempenho convincente. No entanto, uma notícia que pegou a torcida de surpresa deixou o dia do torcedor gremista um pouco mais triste. Afinal, o meio-campista Lucas Leiva, de 36 anos, anunciou em entrevista coletiva que por conta de problemas cardíacos teve que deixar a carreira.
Em suma, o jogador estava afastado dos treinamentos do Grêmio desde dezembro de 2022, quando foi diagnosticado uma alteração cardíaca durante exames de rotina. De lá para cá, o jogador ficou em repouso até refazer os testes e com resultados não sendo o esperado, o agora ex-volante teve que parar com a carreira.
O próprio jogador deu a informação em entrevista coletiva concedida ao lado do presidente Alberto Guerra, do vice de futebol Paulo Caleffi, dos médicos Márcio Dornelles e Paulo Rabaldo na tarde desta sexta-feira (17). Além deles, o técnico Renato Gaúcho e o zagueiro Geromel também estiveram presentes no local. Sobretudo, muito emocionado, Lucas Leiva fez questão de agradecer pelo período em que esteve com o elenco.
“Primeiro queria agradecer ao Grêmio por todo o apoio nesses três meses. Hoje estou anunciando minha aposentadoria. Tem sido um período difícil, acho que é a primeira vez que choro por esse caso. Mas só tenho a agradecer. Estou encerrando onde eu gostaria, não da forma como eu gostaria. Mas tenho certeza que um novo ciclo vai se iniciar. Tinha muita esperança que pudesse reverter, mas não foi o caso. Minha saúde vem em primeiro lugar”, disse o volante.
O médico Márcio Dornelles comentou sobre os exames do jogador e revelou como ocorreu a decisão final da aposentadoria: “Após o término desse período de três meses, recomeçamos a realizar todos os exames para ver como ele se encontrava. Terminamos ontem, finalizamos todos os exames e após avaliar essa fibrose e os riscos que encontramos dessa patologia, orientamos junto a todos que o Lucas não continuasse com atividades de alta performance porque poderia trazer riscos à saúde, uma delas ter arritmias e sérios riscos de saúde”, explicou.
