O São Paulo registrou um total de R$ 384,5 milhões em gastos acumulados até setembro no seu departamento de futebol, o que indica um desvio de R$ 91 milhões, equivalente a 31% acima do valor orçado.

A despesa total inclui R$ 309,3 milhões destinados ao futebol. Desse montante, R$ 39,7 milhões foram investidos na formação de atletas, e R$ 35,4 milhões em atletas profissionais.

Embora o clube não tenha efetuado compras de direitos econômicos, foram realizados pagamentos pontuais relacionados a luvas e formalização de renovações contratuais.

Julio Casares, presidente do São Paulo – Foto: Gilson Lobo/AGIF

Desequilíbrio orçamentário e vendas

De acordo com o GE, o desequilíbrio orçamentário sugere que o Tricolor deve realizar novas vendas de jogadores até 31 de dezembro. Até o momento, o clube arrecadou R$ 233,1 milhões com a comercialização de atletas, superando em 2,1 vezes o valor que estava previsto em orçamento para o período.

Apesar da necessidade de aumentar os cofres, vale lembrar que, Damián Bobadilla – um dos principais jogadores em alta no mercado – só deverá ser vendido após a Copa do Mundo de 2026.

Segundo informação de Alexsander Vieira, do Bolavip Brasil, a diretoria entende que o volante pode render mais após o Mundial. Alguns clubes italianos estão interessados no camisa 21.

Próximo jogo do São Paulo

Depois da derrota no clássico, o Soberano ganha alguns dias livres para trabalhar antes do próximo compromisso no Campeonato Brasileiro válido pela 28ª rodada. O São Paulo volta a campo no dia 16 de outubro, quando enfrenta o Grêmio, fora de casa