Tragédia no futebol
O mundo do futebol ainda tenta digerir a tragédia que tirou a vida do atacante português Diogo Jota e de seu irmão André Silva. O acidente aconteceu na madrugada de sexta-feira (4), por volta de 00h30 (horário de Portugal), em Cernadilla, na província de Zamora, no oeste da Espanha.
Os dois estavam em um Lamborghini que saiu da pista e pegou fogo após um possível estouro de pneu durante uma tentativa de ultrapassagem. Segundo o relatório inicial divulgado pela Guarda Civil espanhola, novas informações surgiram nas últimas horas.
Novos detalhes
As autoridades apontam que Diogo Jota era quem dirigia o veículo no momento da tragédia. O documento destaca como causas prováveis do acidente o excesso de velocidade e um possível defeito em uma das rodas do carro de luxo.
No entanto, a investigação ainda não conseguiu determinar a velocidade exata do veículo no instante do impacto. Uma das rodas do carro teria deixado uma marca no asfalto a aproximadamente 100 metros do local onde ocorreu a colisão.
O relatório não confirma se houve de fato o estouro de um pneu, mas indica que o incêndio que consumiu o veículo comprometeu parte importante da perícia técnica. Apesar das dificuldades enfrentadas pela equipe de investigação, as autoridades continuam apurando os detalhes do acidente para esclarecer completamente as circunstâncias da fatalidade.
Liverpool vai ajudar
Enquanto isso, o Liverpool, clube onde Diogo Jota atuava, irá honrar o contrato do jogador, que era válido até meados de 2027. O atacante era um dos atletas mais bem pagos do elenco, com salário anual de 7,2 milhões de euros (cerca de R$ 46,4 milhões).
Todo o valor restante do contrato será repassado a Ruth Cardoso e seus três filhos, Dinis, de 4 anos, Duarte, de 2 anos, e a Rute, de apenas 8 meses. Como forma de homenagem póstuma, o clube inglês também decidiu aposentar a camisa 20, número que Jota vestia desde sua chegada à equipe.