Pressão e jejum para os dois lados
O Bolívar chega para o jogo de volta contra o Atlético-MG carregando não só a ambição, mas também o peso de seu histórico ruim em solo brasileiro: o clube boliviano venceu pouquíssimas vezes quando joga no Brasil e tem quase 90% de seus jogos desse tipo terminando em derrota.
Por outro lado, Hulk atravessa uma seca de gols com bola rolando no Brasileirão que beira um ano, como apontam os balanços recentes. Mesmo sendo artilheiro em 2025 para o Galo, a dependência da bola parada (faltas e pênaltis) deixa previsível e, às vezes, fácil de marcar para adversários.
E a pressão da mídia boliviana não tem dado trégua: matérias dizem que o Bolívar considera esse “o jogo mais importante da história” do clube, cobrando vitória obrigatória em Belo Horizonte para seguir vivo na Sul-Americana.
Palpite e análise
O Galo precisa equilibrar bem o time e as falhas defensivas frequentes, principalmente em transições e bolas paradas, como visto no confronto contra o Botafogo no último sábado (20).
No ataque, é fundamental que Hulk receba suporte com mobilidade dos meias, infiltrações pelos lados, passes em profundidade ou movimentação para driblar linha de marcação.
A pressão total desde o início do jogo ajuda: marcação alta para incomodar a saída de bola do Bolívar, muita intensidade nos primeiros 20-30 minutos, e buscar vantagem rápida podem ser fatores para desconstruir o plano de jogo dos bolivianos.
Dado tudo isso, palpite equilibrado: Atlético-MG vence por 2 a 1. É provável que os donos da casa coloquem ritmo e consigam furar o bloqueio adversário, mas o Bolívar também deve dificultar bastante, aproveitando qualquer vacilo.
