Rafael Ratão vira assunto
O Bahia segue de férias durante a disputa da Copa do Mundo de Clubes, mas a diretoria continua atenta ao mercado e ao desempenho de atletas emprestados.
Um dos jogadores monitorados é o atacante Rafael Ratão, atualmente no Cerezo Osaka, do Japão. O atleta chegou no Bahia em 2023, mas não conseguiu engrenar bons desempenhos.
Passagem abaixo
Em entrevista ao Globo Esporte, Ratão avaliou sua passagem pelo Tricolor de Aço e admitiu que esperava um desempenho melhor. Ainda assim, o atacante deixou claro que está feliz no Japão.
“Estou muito bem aqui. Adaptado ao país, cultura e estilo de jogo… Eu cheguei com o time em má fase, brigando contra o rebaixamento. O treinador era o Paiva, que agora está no Botafogo”, iniciou.
“Eu estava no processo de pegar a parte física, estava voltando de férias, no Brasil já era metade da temporada. É diferente chegar de férias e o time com 30 jogos. Aí eu comecei a jogar os jogos, pegando ritmo, fui fazendo gols. Depois o Ceni chegou, eu tive algumas chances, mas já não estava mais entrando nos últimos jogos. Fiquei sem minutagem”, explicou Ratão.
Falta de sequência
Apesar das boas expectativas, Ratão não conseguiu se firmar sob o comando de Renato Paiva nem de Rogério Ceni. Foram 54 jogos, com 10 gols marcados, antes de ser emprestado ao clube japonês no começo desta temporada. Apesar das dificuldades, o jogador reforçou que sempre se dedicou ao máximo e lamentou a falta de sequência como fator determinante para não ter deixado uma marca maior no Bahia.
“Mas eu vejo do ponto de vista de que eu sempre fiz minha parte, procurei ajudar, fiz alguns gols, assistências. Pela minha minutagem, não foi como eu queria, acho que poderia mais, mas não depende só de mim. São vários fatores né?! A gente respeita as escolhas dos treinadores. Acho que faltou isso, mais minutagem, tempo, jogos. Jogador tem que estar jogando, pegar sequência como titular para chegar em seu melhor nível”, completou.