Após a expulsão diante do Fortaleza, ainda no primeiro tempo, o volante Hugo Moura perdeu espaço na equipe do Vasco e vem sendo opção no banco de reservas. O jogador não saiu do banco contra o São Paulo e entrou apenas nos minutos finais diante de Bragantino e Botafogo, quando o placar já estava definido.
Menos chances
Questionado sobre a possibilidade de reforçar o setor defensivo com Hugo Moura, o técnico Fernando Diniz afirmou que o time não depende apenas de sustentação no meio-campo e explicou a escolha por Tchê Tchê, titular nas últimas rodadas.
“A qualquer momento eles podem jogar juntos. Não tomamos gol só pela ausência do Hugo Moura. O time não vive só de sustentação. O jogador da posição é o Tchê Tchê. Nada impede de jogarem Barros e Hugo juntos. Contra o Fortaleza, o Hugo foi expulso, o Tchê Tchê jogou bem e tivemos sustentação com um a menos” afirmou o treinador em coletiva.

Hugo Moura jogador do Vasco durante partida contra o Botafogo – Foto: Mateus Dutra/AGIF
Durante a sequência em que o Vasco reagiu no Brasileirão, Diniz utilizou Barros e Hugo Moura como dupla de volantes. O time empatou com o Flamengo e venceu Cruzeiro e Bahia, apresentando um meio-campo com mais força física. Após o período, Hugo teve atuações abaixo contra Palmeiras, Vitória — quando foi improvisado na zaga — e Fortaleza, partida em que recebeu o cartão vermelho.
Diniz destacou que a escolha entre os volantes depende do contexto de cada jogo e negou que a ausência de Hugo tenha sido determinante para os gols sofridos contra o Botafogo.
“O Tchê Tchê estava muito bem antes da lesão. O Barros entrou bem. O Hugo vinha bem também. Se ele não tivesse sido expulso, talvez fosse a dupla ainda. Vamos ganhar sustentação, mas, se não criarmos, vão culpar o Hugo. Não é por uma peça só que o time deixa de ter equilíbrio”, explicou Diniz
Diferenças entre os concorrentes
O técnico também comentou o perfil de Hugo Moura, que costuma atuar mais fixo à frente da zaga, ao lado de Barros. Segundo Diniz, a presença de jogadores mais ofensivos, como Tchê Tchê e Matheus França, não foi o motivo da desorganização observada no segundo tempo do clássico contra o Botafogo.

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“O Hugo Moura é um jogador que não passa muito da linha da bola. Não vamos aumentar as chances de fazer gol de forma desorganizada. Entendo a ansiedade para marcar, mas isso gera desordem e deixa o adversário em vantagem”, completou o treinador.




