Após a goleada do Vasco sobre o Inter, em coletiva, Diniz comentou sobre a situação da equipe. “Contra o Bahia, não achei que o jogo foi igual animicamente igual ao do Grêmio e do Botafogo. Provavelmente se não fosse a expulsão (do David), o jogo terminaria 0 a 0. No jogo do Bahia, embora perdemos, a mudança começou ali. A mudança não começou na conversa no CT”, iniciou.
“O time jogou mais próximo. O Bahia praticamente não teve chance de jogo. É difícil jogar lá, eles tinham feito 4 a 0 no Grêmio uma semana antes. O time começou a ser o Vasco de hoje contra o Bahia. Eu falei para os jogadores que tinha mudado. Faltou inspiração, mas voltamos a jogar juntos”, acrescentou.
“Não somos nada sem jogar junto. Tudo que fazemos é para jogar muito aproximado. Tudo dependemos um do outro, das conexões”, seguiu. Por fim, Diniz, que vinha dando treinos pesados e chegou até a incomodar o elenco, relevou os protestos dos torcedores.
Afirmou que a torcida tem direito
“As manifestações são legítimas. Não teve nada exagerado, os jogadores souberam absorver. É separar as notícias criadas pelo pessoal de fora e que não tinham reflexo no interno”, continuou.
“Era o contrário. Eu acompanho muito pouco do que acontece. O que me chega não chega porque eu procuro. Meu foco é interno. O time sempre foi muito unido e merece boas coisas”, afirmou.

Diniz falou dos protestos – Foto: Marcello Zambrana/AGIF.
“Além de conseguirmos jogar bem, o time teve outra energia. O time jogou junto com a torcida. Contra o São Paulo até fizemos um jogo tecnicamente melhor, mas hoje teve uma energia diferente na relação da torcida com o time. A gente espera de fato que o time cresça com isso”, finalizou.
Opinião do Antenados no Futebol
Diniz, que até chegou a pedir para sair em uma oportunidade, faz um trabalho dentro do esperado no Vasco. A vitória ‘maiúscula’ chegou em um momento importante da temporada, o time praticamente escapou do rebaixamento e agora, poderá focar suas atenções na Copa do Brasil.




